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Agências e Operadoras

CVC registra R$ 10,2 bilhões em reservas confirmadas em 2017; crescimento do corporativo é destaque

Luiz Eduardo Falco, presidente da CVC

Luiz Eduardo Falco, presidente da CVC

As Reservas Confirmadas da CVC Corp totalizaram R$ 2,7 bilhões no quarto trimestre de 2017 e R$ 10,2 bilhões no ano. O crescimento é de 12,4% nos últimos quatro meses do ano e 13,5% em comparação com 2016. Caso seja considerado apenas o segmento de lazer (CVC e Visual), o incremento foi de 12,8% no ano, com um total de R$ 6,3 bilhões. O destaque ficou por conta do corporativo (Rextur Advance + Trend), cujas reservas confirmadas totalizaram R$ 3,3 bilhões, um aumento de 19,5% em relação ao ano passado.

“Isso acontece por que o ticket médio no corporativo é maior e este segmento é também menos sensível ao yeald e as companhias aéreas aumentaram as tarifas neste final de ano”, afirmou o presidente da CVC, Luiz Eduardo Falco em entrevista ao M&E. “Outro fator é a retomada da economia, que aumenta as viagens corporativas”, complementou.

Falco ressaltou que estes resultados reitera o acerto da companhia em aquisições como a da Rextur Advance e da Trend, focadas no mercado corporativo. “Tivemos o quinto maior crescimento da Bovespa em 2017, uma posição de destaque. As nossas aquisições estão sendo bem aceitas pelo mercado”, destacou.

Reservas confirmadas

LAZER
Apesar do destaque do corporativo, Falco afirmou que a empresa deseja seguir avançado também no lazer e citou o desempenho deste segmento em 2017. De acordo com o comunicado da operadora enviado ao mercado, o crescimento das reservas confirmadas no lazer no último trimestre do ano foi ocasionado pelo avanço dos segmentos marítimo e internacional, com destaque para a venda dos Circuitos Europeus.

“Neste ano, o internacional e o e marítimo vieram mais fortes. No caso do internacional, este resultado se deve também a acomodação do dólar, pois ele responde melhor com o câmbio favorável. No caso do marítimo, a oferta está voltando a crescer, com grandes companhias trazendo navios ao país”, explicou.

Apesar do crescimento do segmento lazer de 8,8% do trimestre ter sido menor em relação ao do ano passado, ele aconteceu sobre uma base mais robusta, uma vez que o último trimestre de 2016 teve crescimento de 13,4% contra de 4,4% no período anterior.

CANAIS
O segmento com maior crescimento em 2017 foi o das agências de viagens independentes, com 18,6%; seguido das lojas exclusivas, com 17,8%. No online, embora a Submarino Viagens tenha registrado um incremento de 20,5% no último trimestre, o acumulado do ano amargou uma ligeira queda de 0,7%. Falco explicou que no caso das agências independentes, não há ainda o impacto da aquisição da Visual, uma vez que só foi registrado o resultado de novembro e dezembro da operadora.

“Acredito que o empacotamento que temos feito tem atingido melhor este segmento, que tem respondido com vendas. Estamos tentando abastecer o mercado com produtos que sejam aderentes”, reiterou. “Vamos tentar repetir a mesma coisa com Visual, que trabalha com agências diferentes, com outro tipo de produto e um ticket médio maior”, acrescentou.

Crescimento por canais

LOJAS
No quarto trimestre foram abertas 39 lojas da CVC Lazer, totalizando 109 aberturas nos últimos 12 meses (95 aberturas líquidas), e mais 15 lojas da Experimento em 2017, chegando a 51 no total.

AQUISIÇÕES
Sobre a possibilidade de novas aquisições, Falco deixou em aberto. Ele afirmou que a CVC segue analisando todas as oportunidades no mercado e está “de braços abertos e dedo no gatinho” para novas compras que gerem valor. “Estamos de olho em muita coisa, obviamente que tem que fazer sentido e dar retorno. Tem muito ativos bons ativos no mercado, tanto no Brasil como no exterior. Não paramos e não pretendemos parar nunca com as aquisições”, revelou.

A reportagem do M&E apurou que no momento pelo menos duas empresas do setor negociam com a CVC, sendo que em um dos casos – ligado ao mercado corporativo – as tratativas estão bem adiantadas e um anúncio poderá acontecer em pouco tempo.

BALANÇO
Para o executivo, os resultados apresentados para 2017 são muito bons. Ele afirmou que, mais uma vez, a CVC supera as adversidades da economia e entrega um crescimento de dois dígitos. “Temos o reconhecimento do mercado e dos nossos mais de 2 mil acionistas. O fato de ser a quinta ação que mais cresceu na bolsa, também nos coloca é também uma honra. Para 2018 temos muita ambição e estabelecemos metas arrojadas”, finalizou.

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