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Agências e Operadoras / Feiras e Eventos / Turismo em Dados

Em ritmo de retomada, viagens corporativas faturam R$ 514 milhões em fevereiro

tanabe abracorp

Gervasio Tanabe, presidente da Abracorp

O setor de viagens corporativas mantém seu ritmo de crescimento e fechou o mês de fevereiro com faturamento de R$ 514 milhões, 120% acima do registrado no mesmo período do ano passado. O volume representa 63% do que foi alcançado em fevereiro de 2019, antes da pandemia. Já o resultado acumulado do bimestre deste ano é de R$ 987 milhões, ou seja, 40% abaixo do mesmo período de 2019.

Os dados são da Abracorp – Associação Brasileira de Agências de Viagens Corporativas e revelam ainda que os serviços aéreos faturaram R$ 300 milhões no mês passado, ante R$ 118 milhõesem 2021, e R$ 539 milhões em 2019. Outro segmento positivo foi o de hotéis, que faturou R$ 164 milhões, um pouco abaixo de 2019, que fechou em R$ 191 milhões, o que indica uma quase recuperação total nessa área.

“O Rio de Janeiro atingiu ocupação recorde nesse mês: R$ 28 milhões, mais que o dobro do faturamento de 2019, que foi de R$ 13 milhões”

“Serviços aéreo receberam o impacto do aumento de preço na querosene de aviação, com o alerta de que pode aumentar cerca de 11% nos próximos meses segundo a CNC. Com a alta do petróleo e ainda variação cambial, o combustível atinge 50% dos custos das companhias aéreas brasileiras. Já hotelaria está se movimentando muito bem nesse período. O Rio de Janeiro atingiu ocupação recorde nesse mês: R$ 28 milhões, mais que o dobro do faturamento de 2019, que foi de R$ 13 milhões”, informou Gervásio Tabane, presidente da Abracorp.

O setor de agências de viagens chegou a perder em torno de 50% dos empregos entre 2019 e 2021, em razão da retração das viagens corporativas. Em 2022, porém, na avaliação da Abracorp, já se espera uma recuperação dos empregos, que vêm sendo retomados desde o início deste ano. Segundo a associação, o  desafio é conseguir trazer esses trabalhadores de volta e conseguir o equilíbrio sustentável diante da alta de preços.24731“Mantemos o nosso otimismo de recuperação do mercado. Porém nesse momento, estamos percebendo os impactos do conflito na Ucrânia. O setor aéreo tem peso muito forte no volume de transações em viagens e em fevereiro, tivemos um aumento de 38% na tarifa média doméstica. A alta do petróleo impacta diretamente na composição de preços no aéreo em função do custo do querosene de aviação e aí, em cascata, toda a cadeia é afetada. O setor está retomando e esperamos que o conflito se encerre logo. Além disso, a inflação causa impactos nos custos das agências, tudo está mais caro, da conta da luz aos recursos tecnologicos”, completou Tanabe.

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