Hotel Urbano culpa Time Brazil, Copa e Avianca por pax no chão

A OTA Hotel Urbano segue culpando a Time Brazil e as aéreas Copa e Avianca pelos prejuízos causados aos passageiros que compraram viagens em seu canal de distribuição. Em comunicado, a empresa alega ter honrado todos os compromissos financeiros de repasse a Time Brazil, que por sua vez não repassou as aéreas.

Leia o comunicado na íntegra:

“Aos clientes, colaboradores e ao mercado de turismo, informamos que a ROD2 Turismo Ltda. (nome fantasia “Time Brazil”) e as companhias aéreas Copa Airlines e Avianca decidiram não honrar suas obrigações legais e contratuais relacionadas aos pacotes de turismo adquiridos pelos consumidores, cujos valores foram efetivamente repassados pelo Hotel Urbano, comprometendo a disponibilização de hospedagem, transporte e bilhetes aéreos.
 
O Hotel Urbano, sempre de boa-fé e fiel ao seu compromisso de evitar, ao máximo, os prejuízos dos consumidores, ajuizou medida judicial contra a Time Brazil e as companhias aéreas Copa Airlines e Avianca, na qual aponta as violações legais e contratuais por elas consumadas. A liminar foi concedida pelo Juízo da 2ª Vara Cível, que assegurou o embarque de mais de 350 passageiros. A 6ª Câmara Cível, por maioria, em desacordo com a manifestação do Ministério Público, cassou a decisão que assegurava o embarque de milhares de consumidores, que já tinham em mãos os suas passagens aéreas com data, dia, hora e assentos marcados nos voos. Sem prejuízo, o Hotel Urbano continuará na luta pelos interesses de seus consumidores.
 
Por fim, o Hotel Urbano informa que, além de já ter apresentado todos os comprovantes de pagamento às autoridades competentes e se comprometido a prestar todas as informações pertinentes ao caso, adotará todas as medidas legais, possíveis e necessárias para assegurar os direitos dos seus consumidores. Afinal, independentemente da culpa ser da Time Brazil, da Copa Airlines e/ou da Avianca, para o Hotel Urbano os seus consumidores estão em primeiro lugar e nunca ficaram desassistidos.”

Luciano Palumbo