Crie um atalho do M&E no seu aparelho!
Toque e selecione Adicionar à tela de início.

Agências e Operadoras / Hotelaria / Política

Para ministro, novas MPs contemplam demandas do Turismo: “não deixaremos ninguém para trás”

Marcelo Álvaro Antônio, ministro do Turismo

Marcelo Álvaro Antônio, ministro do Turismo

O ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, participou – na tarde desta quarta-feira (01) – de uma live com executivos da XP Investimentos. Após decorrer sobre o forte crescimento do setor em 2019, quando foram gerados 163% mais empregos no setor em relação a 2018, o ministro destacou as Medidas Provisórias que devem ser assinadas a qualquer momento pelo presidente Jair Bolsonaro. Entre outras ações, ela irá permitir a suspensão dos contratos de trabalho por até 90 dias com reduções de 30, 50 ou 70%, com a parte restante sendo aportada pelo governo. Para ele, isso com a MP anunciada na última semana para o financiamento da folha de pagamento de pequenas e médias empresas, contempla 100% das demandas do setor.

“Tivemos uma agenda intensa com o trade e com o Ministério da economia, para construir soluções que viessem a atender o setor. Esta foi a nossa posição, pois buscamos a sobrevivência das empresas e manutenção dos empregos. As medidas anunciadas contemplam em 100% as demandas”, afirmou. “Ninguém pode ficar para trás e o nosso objetivo é sair o mais inteiro possível desta crise, preservando empresas e resguardando empresas no setor de Turismo”, complementou. De acordo com Álvaro Antônio, o governo está conseguindo evitar 1 milhão de demissões no País.

RELAÇÕES COM O CONSUMIDOR

O ministro também revelou que há uma Medida Provisória específica para o Turismo e que deve ser publicada nos próximos dias. Um dos pontos da MP será a relação com os consumidores, permitindo que agências, operadoras, companhias aéreas e organizadores de eventos sejam desobrigados a reembolsar os cancelamentos de forma imediata. Eles teriam até 12 meses após o fim da pandemia para ressarcir o consumidor.

“Isso vai mitigar o impacto. Imagine uma empresa em que o fluxo foi a zero de uma hora para a outra e ainda ter que devolver o dinheiro ao consumidor?”, questionou. “Isso vai evitar uma grande judicialização do Turismo”, adicionou.

FINANCIAMENTOS

Marcelo Álvaro falou também das mudanças no Fungetur, que dispõe recursos de R$ 381 milhões. Além de facilitar o acesso e desburocratizar o processo, foi baixada uma portaria que  diminui os juros de 7 para 5% e amplia a carência de seis para 12 meses. “Estamos trabalhando em conjunto com o BNDES e com a Caixa para melhorar a comunicação e o acesso efetivo aos bancos conveniados”, explicou.

RETOMADA

O ministro espera que em no máximo três meses a situação da pandemia esteja controlada e, neste período o MTur estará trabalhando em um plano de retomada. Ele entende que no segundo semestre o turismo rodoviário terá um papel importante por conta dos preços. Além disso, reforçou a importância da aprovação da MP 907, que transforma a Embratur em agência e garante mais R$ 500 milhões no seu orçamento.

Receba nossas newsletters