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Aviação

​Aeroporto de Umuarama (PR) obtém licença ambiental

O Aeroporto de Umuarama, no oeste do Paraná, conseguiu, após processo que durou um ano, obter a licença ambiental para sua instalação. O documento foi expedido pelo Instituto Ambiental do Paraná em conjunto com a Secretaria de Infraestrutura e Logística do município, e é um dos requisitos exigidos no andamento do processo de instalação do empreendimento, considerado prioritário dentro do programa de aviação regional.

Além do projeto e da licença ambiental, é preciso regularizar a situação patrimonial do aeroporto antes de licitar a obra. Segundo estudo da Secretaria de Aviação Civil, o valor da desapropriação da área em torno do aeroporto para sua ampliação é estimado em R$ 16 milhões. Umuarama tem o maior rebanho bovino do Paraná, além da segunda indústria moveleira do estado.

O prefeito de Umuarama, Moacir Silva, apresentou a licença ambiental ao secretário de Aeroportos da SAC, Nelson Negreiros, nesta quarta-feira (10/9). “Uma etapa foi cumprida. Mostramos a ele a situação atual do aeroporto. É preciso fazer algumas desapropriações.”

A companhia aérea Azul tem interesse em operar em Umuarama, devido à proximidade com a fronteira do Paraguai – distante apenas 125 quilômetros –, com forte incidência de turismo comercial. “Vamos priorizar, entre os aeroportos previstos no programa, os que já mobilizaram interesse das empresas áreas. As cidades vão receber voos. Isso vai gerar renda e levar ao desenvolvimento”, explicou Negreiros.

A construção do aeroporto na cidade paranaense reforça o estudo do BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento) que coloca a América Latina como uma das regiões do planeta com maior crescimento no transporte aéreo esperado para os próximos 20 anos e prevê a necessidade de mais voos regulares fora das capitais. O estudo foi apresentado nesta quarta-feira, no Rio de Janeiro, em reunião do Cosiplan, o Conselho de Infraestrutura e Planejamento da Unasul (União de Nações Sul-Americanas).

“Precisamos de aeroportos que sejam operacionais, que sejam apresentáveis. E uma malha aérea que garanta a mobilidade das pessoas e dos bens. Todas essas medidas serão tomadas com a maior transparência, para que todos nós possamos acompanhar a execução do programa e a prestação dos serviços”, afirmou o ministro da Aviação Civil, Moreira Franco, durante a abertura do encontro.

Segundo ele, está sendo criada uma infraestrutura que integre o Brasil. ‘Temos uma extensão muito grande, um país de dimensão continental. Não conseguimos integrar o País pelo modal ferroviário, mas, sim, pelo modal rodoviário, que amplia o Custo Brasil. E queremos fazer essa integração, agora, pelo modal aéreo. Não só com os passageiros, mas, também, com a carga, sobretudo a de maior valor agregado”, explicou

“Hoje, temos pouco mais de 100 aeroportos regionais funcionando. Queremos chegar a 270, o que vai possibilitar a 95%, 96% da população brasileira ter um aeroporto a menos de 100 quilômetros de distância. A presidenta Dilma Rousseff já encaminhou ao Congresso Nacional uma medida provisória criando um subsídio para o setor, que é uma importante ferramenta econômica que levará o modal aéreo a ser um meio de transporte competitivo em relação ao modal rodoviário. Essa política é adequada, é útil para a América do Sul”, concluiu o ministro.

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