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Aviação

​British Airways ameaça priorizar operações longe do Heathrow; entenda

Dublin ou Madrid podem se tornar a nova casa da British Airways

Dublin ou Madrid podem se tornar a nova casa da British Airways


A British Airways ameaçou priorizar novos investimentos longe do Aeroporto Internacional de Londres/Heathrow, caso o Governo não decida prosseguir com os planos de expansão que foram propostos nas últimas semanas, estes que incluem a abertura de uma terceira pista de pousos e decolagens no aeroporto. De acordo com o IAG (International Airline Group), responsável pela BA, o interesse da companhia poderia ganhar uma casa nova ou em Dublin ou em Madrid.

Logo após o governo anunciar um delay de seis meses pra tomar a decisão sobre a expansão do aeroporto, a British Airways soltou uma nota na qual o CEO da IAG, Willie Walsh, explica que os US$ 26,7 bilhões que serão investidos na expansão do Heathrow serão responsáveis por trazer um aumento nas taxas e cobranças aos passageiros que voam de e para o aeroporto mais movimentado do Reino Unido. Caso o plano de expansão seja de fato implementado, os passageiros poderiam acabar pagando o dobro que eles pagam atualmente em taxas.

“Por que os clientes da IAG pagariam hoje pelo amanhã de outros clientes? Algumas pessoas dizem que nós não temos outra opção, e de fato nós não temos mesmo! O Heathrow não é o único hub da IAG. Podemos desenvolver nossos negócios a partir de Madrid, por exemplo. A escala de encargos do aeroporto com a expansão tornará o Heathrow em um ‘elefante branco'”, frisou o CEO da IAG.

Para ele, a mais nova pista de pousos e decolagens poderia custar apenas 1% de todo o orçamento previsto, mas estes custos seriam inflacionados pela inclusão de um novo terminal, a construção de uma nova ligação de trem entre os terminais e um estacionamento que poderia custar até US$ 1,2 milhão. Lembrando que a British Airways é totalmente a favor da construção da terceira pista.

Em resposta, os responsáveis pelo Aeroporto Internacional de Londres/Heathrow afirmaram que as taxas cobradas aos passageiros não dobrarão de preço como afirmado pela IAG, com aumento que pode chegar somente a 20%. O porta-voz do aeroporto afirmou, ainda, que a expansão é necessária até para os resultados da British Airways no futuro, e que seria a única maneira de sincronizar a nação com o crescimento global.

“A comissão do aeroporto confirmou que a expansão pode ser financiada e, com as companhias aéreas low-cost, tais como easyJet, já se comprometeram em fornecer rotas a partir do Heathrow. Logo, torna-se claro que os custos operacionais do aeroportos serão competitivos”, disse o porta-voz do Heathrow.

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