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Aviação / Destinos

Abear, Iata e Alta destacam soluções para aumentar conectividade no Brasil

Aeroporto avião aeronave divulgação inframerica.

O país já é o maior mercado de aviação da América Latina e, antes da pandemia, o setor de transporte aéreo sustentava 1,1 milhão de empregos (Divulgação/Inframerica)

Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata), Abear (Associação Brasileira das Empresas Aéreas) e Alta (Associação Latino-americana e do Caribe de Transporte Aéreo) realizaram ontem uma série de reuniões com autoridades parlamentares brasileiras para garantir a continuidade da estreita colaboração entre a indústria e o governo brasileiro, abrindo caminho para que o setor de transporte aéreo do país permaneça nesta retomada.

Para garantir a competitividade do Brasil em escala global, o governo e a indústria devem continuar trabalhando lado a lado em temas pontuais, como a aderência às boas práticas globais e padronização, o que engloba a franquia de bagagens, que continua em vigor após veto do presidente Jair Bolsonaro, e a taxa de Preservação Ambiental, já aprovada, por exemplo, em Guarulhos para todas as empresa aéreas que operam no aeroporto a partir de 1º de janeiro de 2023.

“O Brasil tem um potencial imenso e, nos próximos 20 anos, deve ser um dos mercados que mais crescerá globalmente, ao lado de países como Indonésia e Índia”

Segundo as melhores práticas internacionais, o estabelecimento de franquia de bagagens é responsabilidade da empresa aérea, com transparência de preços, garantindo que os consumidores estejam bem informados de suas escolhas. Assim, consumidores se beneficiam da flexibilidade para adaptar sua decisão de compra às suas necessidades individuais de viagem.  A preservação da liberdade de preços contribui para um setor de aviação dinâmico e competitivo no Brasil”, informaram.

Ainda segundo as autoridades, o preço do combustível de aviação (QAV) é uma grande ameaça à recuperação da indústria e impacta negativamente o potencial de conectividade aérea neste momento crítico. Nesta caso, o combustível representa uma parte significativa dos custos operacionais das empresas aéreas, sobre os quais elas têm pouco ou nenhum controle. Com isso, os órgãos pedem para que o  governo brasileiro continue explorando todas as opções a fim de reduzir os preços do QAV.

“Se o Brasil se concentrar em sua competitividade, reduzindo custos e assegurando que sua regulação esteja de acordo com os padrões internacionais, a conectividade aumentar”

“O Brasil produz cerca de 90% do QAV necessário para atender o mercado, mas o preço cobrado considera todos os custos que seriam cobrados no caso do produto importado. Além disso, o combustível de aviação para voos domésticos tem um imposto de valor agregado muito alto, aumentando ainda mais os custos de operação para as empresas aéreas. Assim, este custo é inflacionado de maneira artificial, fazendo do Brasil um dos mercados com o QAV mais caro do mundo”, informaram.

Segundo Iata, Alta e Abear, a abordagem destas duas áreas críticas é importante para manter e aumentar a conectividade do Brasil, tanto nacional quanto internacional, e oferecer mais opções para os viajantes. O país já é o maior mercado de aviação da América Latina e, antes da pandemia, o setor de transporte aéreo sustentava 1,1 milhão de empregos e contribuía com cerca de US$ 27,5 bilhões para o PIB do país.

“O Brasil tem um potencial imenso e, nos próximos 20 anos, deve ser um dos mercados que mais crescerá globalmente, ao lado de países como Indonésia e Índia. Se o Brasil se concentrar em sua competitividade, reduzindo custos e assegurando que sua regulação esteja de acordo com os padrões internacionais, a conectividade aumentará e mais opções serão oferecidas aos seus passageiros”, destacaram as organizações.

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