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Aviação

De volta a 2010: sem Avianca, oferta doméstica cai 9,2% em junho

Oferta doméstica recua e atinge números registrados em 2010

Oferta doméstica recua e atinge números registrados em 2010

A aviação doméstica brasileira registrou em junho uma retração de oferta de 9,20% em relação ao mesmo mês de 2018. Até março o setor vivia um ciclo de expansão continuada de 21 meses para o indicador. Em valores absolutos, a oferta de junho foi a mais baixa para a série do mês recuando até 2010. Considerando qualquer intervalo da série, foi o pior resultado em 38 meses (até abril/16). A demanda, por sua vez, também oscilou para baixo, ficando 4,73% em relação ao mesmo período do ano passado.

Como a oferta teve recuo mais forte do que a demanda, a taxa de ocupação teve alta de 3,84 pontos percentuais na comparação anual, chegando a 81,76%. Em junho foram transportados aproximadamente 7 milhões de viajantes domésticos, total 2,67% inferior a igual mês de 2018 (perda de 191 mil passageiros). As estatísticas consolidadas da aviação doméstica brasileira incluem as operações das associadas Abrear (Avianca, Gol, Latam, Map, Passaredo e Twoflex) e demais empresas atuantes no mercado nacional.

De acordo com a Abear, entre as circunstâncias que explicam os números ruins se destaca a progressiva diminuição da presença da Avianca Brasil em meio a processo de recuperação judicial. Até o final de maio a empresa conseguiu ainda preservar alguns voos domésticos. Em junho ficou inativa.

2019

No acumulado até maio, todos os indicadores seguiam positivos. Agora, no entanto, na comparação dos primeiros semestres cheios de 2019 e 2018, a oferta doméstica passa a registrar retração de 1,43%. A demanda ainda mostra crescimento de 1,09%. A taxa de ocupação evolui 2,05 p.p, atingindo 82,23% no período. O volume total de passageiros transportados em seis meses alcançou 45,5 milhões, aumento de 1,54% (691 mil viajantes adicionais).

INTERNACIONAL

Em comparação com junho de 2018, a oferta de transporte aéreo internacional entre as aéreas brasileiras registrou redução de 3,97%. Em termos absolutos, entretanto, o volume foi o segundo maior já visto para o mês, ficando abaixo apenas de junho de 2018. Já a demanda, além de verificar crescimento de 3,23%, atingiu nova máxima histórica para um mês de junho. A taxa de ocupação cresceu seis pontos percentuais, passando para 86,01% (melhor nível já visto no mês).

Totalizaram 686 mil os passageiros nos voo internacionais em junho (igualmente recorde para o mês), número 4,56% superior em relação ao ano passado. Na série histórica das aéreas brasileiras no mercado internacional, a demanda cresce de forma ininterrupta há 33 meses.

No acumulado do primeiro semestre, a oferta internacional tem expansão de 5,97%, para uma demanda reforçada em 7,23%. O fator de aproveitamento tem melhoria de 0,99 ponto percentual, ficando em 83,59% no período. O total de passageiros transportados é pouco superior a 4,6 milhões, crescimento de 3,08% (incremento de cerca de 139 mil viagens).

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