Crie um atalho do M&E no seu aparelho!
Toque e selecione Adicionar à tela de início.

Aviação

Aéreas tomarão medidas para evitar transtornos durante o Carnaval

Os trabalhadores pedem reajuste de 11%. As companhias aéreas, porém, propõem um aumento dividido em duas vezes: 5,5% em fevereiro e 5,5% em junho.

Os trabalhadores pedem reajuste de 11%. As companhias aéreas, porém, propõem um aumento dividido em duas vezes: 5,5% em fevereiro e 5,5% em junho.


O Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias (SNEA) decidiu se pronunciar em relação a informações sobre a atual negociação trabalhista do setor aéreo com aeronautas e aeroviários, na manhã desta terça-feira (02). Uma paralisação está marcada para esta quarta-feira (03), das 6h às 20h, atigindo 12 aeroportos: Santos Dumont e Galeão, no Rio, Guarulhos e Congonhas, em São Paulo, além de terminais em Campinas, Porto Alegre, Florianópolis, Curitiba, Brasília, Salvador, Recife e Fortaleza.

Os trabalhadores pedem reajuste de 11%. As companhias aéreas, porém, propõem um aumento dividido em duas vezes: 5,5% em fevereiro e 5,5% em junho. A data-base das categorias é 1º de dezembro. De acordo com a SNEA, nos últimos 10 anos, as companhias aéreas promoveram, automaticamente, o reajuste dos salários na data-base de dezembro pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC).

“Em todos esses 10 anos, ao final das negociações foi concedido reajuste acima da inflação apurada, representando ganho real. Em 5 desses 10 anos, houve ganho nas cláusulas sociais, contribuindo para a melhoria da qualidade de vida dos trabalhadores e de suas famílias. E desde o início das negociações com as representações sindicais, seis propostas foram apresentadas, mas todas foram recusadas”, disse o sindicato em nota.

De acordo com o SNEA, de 2002, quando a liberdade tarifária foi instituída, a 2014 os preços das passagens recuaram 40%, permitindo que o número anual de passageiros mais do triplicasse de 30 milhões para 100 milhões nesse período. Ainda segundo dados da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), de 2011 a 2014 a aviação comercial acumula R$ 9,4 bilhões de prejuízo líquido.
 
“De janeiro a setembro de 2015, um dos piores anos da história da aviação comercial brasileira, as companhias aéreas acumularam prejuízo líquido de R$ 3,7 bilhões, segundo os dados mais recentes da ANAC. As empresas aéreas estão tomando todas as medidas para preservar a viagem dos passageiros durante o Carnaval”, finalizou o Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias.

Receba nossas newsletters