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Aviação

Aerolíneas e Austral planejam vender frota de 24 aeronaves Embraer

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A ideia é adquirir aeronaves maiores

Parece que as 24 aeronaves da Embraer adquiridas durante o governo de Cristina Kirchner, atual ex-presidente da Argentina, podem não mais servir às operações da Aerolíneas Argentinas e de sua subsidiária Austral. Executivos das duas empresas estão estudando uma medida para colocar a venda toda a frota brasileira de aeronaves, que atualmente opera somente voos pela Austral, com a justificativa de que estão em busca de aumentar cada vez mais a eficiência operacional de ambas as empresas.

“Estamos estudando. A ideia é ver se aparece algum comprador que esteja disposto a pagar o que realmente vale a frota”, disse uma fonte ligada à empresa. As informações são do jornal La Nación, que lembra ainda que a Aerolíneas adquiriu a frota na época em que Ricardo Jaime era o secretário de Transporte da Argentina. Na época, tinha se decidido de que a ideia era adquirir até 24 aeronaves configuradas com até 94 assentos. Com isso, as empresas só tem um caminho: se forem vender os Embraer, terão de comprar aeronaves maiores.

Desde que chegaram, as aeronaves da Embraer já sofriam algumas contraindicações. A primeira era o tamanho. Já há estudos dentro das empresas com relação a uma aeronave com mais capacidade (cerca de 140 lugares), o que representaria uma despesa operacional até 15% maior, mas o número de assentos ofertados acabaria justificando o investimento. “Eles (Embraer) foram excelentes para um mercado diferente, para um mercado adomercido, onde a demanda não respondeu. Mas agora não se encaixam na maioria de nossas rotas”, disse uma fonte da aérea.

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