A Airbus registrou um total de 566 aeronaves entregues em 2020, o que a mantém como a maior fabricante de aviões do mundo, apesar dos impactos provocados pela pandemia de Covid-19. A Airbus teve uma vantagem em relação a Boeing, que além da pandemia sofreou com os efeitos da suspensão do MAX.
As entregas caíram 34% em relação ao recorde registrado em 2019, quando a demanda por viagens estava aquecida devido ao crescimento do mercado asiático. Para 2021, o cenário é ainda mais desafiador, com diversas companhias cancelando ou adiando encomendas em meio a processos de reestruturação e equilíbrio financeiro.
De acordo com a Airbus, o tráfego aéreo mundial pode demorar até 2023 ou 2025 para recuperar os níveis pré-pandemia de 2019. “Podemos ser cautelosamente otimistas para 2021, mas os desafios e incertezas continuam altos”, disse o presidente-executivo Guillaume Faury a repórteres.
Além das entregas, a Airbus vendeu um total líquido de 268 aeronaves no ano passado após uma série de cancelamentos provocados pela pandemia. O número contrasta com as encomendas de 2019.