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Aviação / Turismo em Dados

América Latina deve atingir níveis pré-pandemia de passageiros aéreos ao fim de 2023

Aeroporto Ascom Setur Lucas Meneses América Latina deve atingir níveis pré-pandemia de passageiros aéreos ao fim de 2023

aumento gradual das operações aéreas e o retorno do turismo estão prontos para impulsionar o crescimento nessa região (Lucas Meneses/Ascom Setur-AL)

Vimos recentemente aqui no M&E que a demanda global por viagens aéreas mantém sua trajetória triunfante, se aproximando dos níveis pré-pandêmicos. Um aumento notável de 40,1% no tráfego de passageiros nos primeiros nove meses de 2023, em relação ao mesmo período do ano anterior, tem impulsionado o setor. Segundo o Country Director da Associação Internacional do Transporte Aéreo (Iata), Dany Oliveira, o forte desempenho foi refletido em todas as regiões.

“As empresas aéreas norte-americanas estão liderando a recuperação ao capitalizar uma reabertura antecipada e de uma demanda doméstica robusta. A reabertura do mercado chinês em janeiro também desempenhou um papel fundamental na aceleração da recuperação do tráfego global de passageiros, especialmente na retomada das viagens na região da Ásia-Pacífico”, disse Dany.

Incluindo a América Latina, ele lembra ainda que todas as regiões devem atingir seus níveis de passageiros pré-pandêmicos até o final de 2023, exceto a Ásia-Pacífico, onde a recuperação total está prevista para o início de 2024

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Gráfico de passageiros transportados divulgados pela Iata (Divulgação)

Incluindo a América Latina, ele lembra ainda que todas as regiões devem atingir seus níveis de passageiros pré-pandêmicos até o final de 2023, exceto a Ásia-Pacífico, onde a recuperação total está prevista para o início de 2024, já que o aumento gradual das operações aéreas e o retorno do turismo estão prontos para impulsionar o crescimento nessa região.”A nível global, o número de passageiros aéreos continuará a crescer. Entre 2023 e 2040, a previsão é de que o número de passageiros aéreos aumente, em média, 4,2% ao ano fazendo com que o número de viagens aéreas mais do que dobre em relação ao nível de 2019, chegando a 7,8 bilhões em 2040″, destacou o Country Director.

“Brasil precisa endereçar, urgentemente, seus problemas crônicos como um dos mais caros combustíveis do mundo, judicialização e insegurança jurídica para não ficar na lanterna desse crescimento”

Dany Oliveira deixa claro que há uma considerável gama de incertezas em torno de qualquer previsão de longo prazo. “No lado positivo, a demanda de passageiros aéreos poderia se beneficiar de condições macroeconômicas mais favoráveis, como a normalização das cadeias de suprimentos/produção e taxas de inflação mais baixas, permitindo uma redução mais rápida do atual aperto da política monetária”, disse ele.

Por outro lado, no cenário pessimista, segundo Dany Oliveira, prevalecem os riscos em relação à força do ciclo de negócios e ao impacto e à extensão das guerras na Ucrânia e no Oriente Médio. “Isso poderia limitar o espaço aéreo disponível e reduzir o crescimento do tráfego internacional. E o Brasil precisa endereçar, urgentemente, seus problemas crônicos como um dos mais caros combustíveis do mundo, judicialização e insegurança jurídica para não ficar na lanterna desse crescimento”, finalizou.

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