Crie um atalho do M&E no seu aparelho!
Toque e selecione Adicionar à tela de início.

Aviação

América Latina registra quase 26 milhões de passageiros em outubro; Brasil é destaque

Luis Felipe de Oliveira, diretor executivo da ALTA

Luis Felipe de Oliveira, CEO da Alta

A Associação Latino-Americana e do Caribe de Transporte Aéreo (ALTA) divulgou nesta segunda-feira (16) os dados referentes ao mês de outubro, que mostraram um crescimento de 2,1% no tráfego de passageiros na comparação com o mesmo mês de 2018. Em números absolutos, foram 25,9 milhões de passageiros transportados, menor resultado do ano.

O destaque positivo ficou por conta do mercado brasileiro, que registrou aumento de 5,3% no tráfego doméstico em outubro, chegando a incremento de 1,4% no acumulado ano. Os números são ainda mais representativos considerada a crise da Avianca Brasil, que afetou a oferta em diversos trechos e gerou um aumento no preço dos bilhetes, resultando em quatro meses seguidos de retração na demanda.

O Brasil segue como o maior mercado da América Latina e Caribe, sendo responsável por um tráfego de 9,5 milhões de passageiros em outubro. O número representa 35% do total da região, ou seja a cada 100 passageiros na América Latina, 35 são do Brasil.  Colômbia e México também foram importantes destaques em outubro, com aumentos no tráfego doméstico de 11% e 8,3% respectivamente.

Os destaques negativos ficaram por conta de Chile e Argentina, que puxaram para baixo os números da região. O Chile, que mantinha crescimento sustentado por 45 meses consecutivos, apresentou queda de 4,3%. O tráfego doméstico chileno não apresentava resultados negativos desde dezembro de 2015, quando diminuiu 2,2%. O mercado doméstico argentino apresentou uma desaceleração importante em outubro, registrando crescimento neutro em número de passageiros, comparado ao crescimento de dois dígitos que vinha registrando nos meses anteriores.

O tráfego internacional na América Latina e Caribe apresentou redução tanto no mercado interrregional (-2,8%) como no extrarregional (-3,2%). A Alta registrou, no entanto, exceções, como a rota interrregional México – Colômbia, que teve crescimento na capacidade de assentos de 17,4% e um aumento em número de voos operados de 17,2%.

“Outubro foi um mês de importantes desafios para a região, muito em parte por conta de contextos sociopolíticos locais, que afetaram as dinâmicas econômicas, incluindo o mercado do transporte aéreo. Mais uma vez, no entanto, fica evidente o quanto a indústria da aviação é resiliente, assim como sua importância para as economias da América Latina e do Caribe. A indústria não apenas gerou crescimento, mas também supriu perdas nos mercados afetados”, afirmou Luis Felipe de Oliveira, CEO da Alta.

Receba nossas newsletters