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Boeing 737 Max da American Airlines
A American Airlines adiou em um mês o retorno das operações de sua frota de Boeing 737 MAX 8. A companhia havia planejado o retorno das operações para 3 de novembro, mas agora a aeronave retornará somente no dia 4 de dezembro. A mudança acompanha as decisões de outras companhias norte-americanas como a Southwest Airlines e a United Airlines, e reflete a estimativa de liberação das agências reguladoras.
Apesar de estabelecida uma nova data, o cronograma de retomada ainda não está definido. A expectativa da Boeing era de que o MAX retomasse seus voos a partir de outubro. No entanto análises recentes mostraram que o trabalho de readequação do modelo ainda está incompleto.
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No fim de agosto, a Administração Federal de Aviação dos Estados Unidos (FAA) confirmou que um painel de segurança multinacional, responsável por revisar o software de certificação e controle de vôo do MAX, precisa de mais tempo para concluir sua revisão. A FAA espera agora que o painel de Revisão Técnica das Autoridades Conjuntas envie suas conclusões “nas próximas semanas”. A agência disse que seu trabalho de certificação é separado da revisão do painel.
A nova data estabelecida pela companhia deve resultar em um total de 4,2 mil voos diários cancelados, entre 2 de novembro e 2 de dezembro, o que significa 140 cancelamentos diários
Além disso, no último dia 1º de setembro, o Wall Street Journal informou que a certificação poderia ser adiada por mais algumas semanas. O relatório diz que em agosto um grupo de reguladores internacionais constatou que a Boeing não forneceu detalhes adequados sobre as alterações feitas nos computadores de voo do MAX. Esses reguladores pediram à Boeing que reenvie documentos, diz o relatório.
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A American, entretanto, se diz confiante na nova data de retorno ao serviço: 3 de dezembro. “A American Airlines continua confiante de que atualizações iminentes de software para o Boeing 737 MAX, juntamente com os novos elementos de treinamento que a Boeing está desenvolvendo em coordenação com nossos parceiros sindicais, levarão à recertificação da aeronave este ano”, afirmou a companhia em comunicado.
A nova data estabelecida pela companhia deve resultar em um total de 4,2 mil voos diários cancelados, entre 2 de novembro e 2 de dezembro, o que significa 140 cancelamentos diários. Na semana passada, a United ajustou sua programação, removendo os vôos com o MAX pelo menos até o dia 19 de dezembro. A Southwest, por sua vez, adotou uma medida ainda mais conservadora, retirando o MAX de suas operações até 6 de janeiro de 2020.
