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Aviação

Anac define divisão dos slots em Congonhas; confira novo cenário

A proposta de mudança de nome do ex-deputado federal, João Bittar, havia sido aprovada pelo Senado Federal no final do mês passado

Nova divisão de oferta no Aeroporto de Congonhas foi definida nesta quarta-feira (31), com a redistribuição dos slots deixados pela Avianca Brasil.

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) enfim divulgou na tarde desta quarta-feira (31) a decisão sobre a redistribuição dos slots (horários de pouso e decolagem) deixados pela Avianca Brasil no Aeroporto de Congonhas (CGH). Os 41 slots foram divididos entre três empresas que registraram interesse junto à Anac. A Azul herdou 15 slots e agora tem um total de 41 (26 + 15) dos horários no aeroporto.

Os outros 26 slots foram divididos entre MAP (12) e Passaredo (14). Ambas deverão comprovar, junto ao operador aeroportuário e ao órgão de controle do espaço aéreo, o atendimento de requisitos operacionais exigidos para operação no aeroporto. Em razão das aeronaves operadas pela empresa Two Flex, os 14 slots solicitados foram alocados na pista auxiliar de Congonhas e estão pendentes de confirmação pelo Centro de Gerenciamento de Navegação Aérea (CGNA).

A alocação dos slots vale para a próxima temporada (de 27/10/2019 a 28/03/2020) e também para seguinte, mas, considerando o nível crítico de concentração as empresas estão autorizadas a iniciar imediatamente a oferta de voos. A divisão foi destinada somente às empresas entrantes, que pelo entendimento da Anac são aquelas que possuem até 54 slots, número equivalente a cerca de 10% da capacidade, desta forma, Latam e Gol não puderam participar da disputa.

As aéreas terão até 9 de agosto para comprovar que atendem aos requisitos operacionais. Após a aprovação da Anac, as empresas poderão iniciar a oferta de voos de acordo com os horários alocados. Caso alguma empresa não seja autorizada a operar, os slots voltarão para o banco e serão distribuídos novamente entre as empresas consideradas entrantes.

Apesar de beneficiadas pela redistribuição, as quatro empresas receberam menos slots do que haviam solicitado junto à Anac. A Azul, por exemplo, solicitou todos os 41 horários deixados pela Avianca, mesmo pedido realizado pela Map. A Passaredo requereu 30 slots, enquanto a Twoflex apenas 14.

NOVO CENÁRIO EM CONGONHAS

Participação das empresas em Congonhas

Participação das empresas em Congonhas

Com a redistribuição dos slots, o Aeroporto de Congonhas passa a contar com seis empresas operando. O maior número de pousos e decolagens ainda fica por conta de Gol (235) e Latam (236), que juntas representam quase 88% da oferta. A Azul, que antes contava com menos de 5% de participação no aeroporto, agora se aproximou de 8%. Passaredo e MAP juntas somam menos de 5%.

Com a nova configuração, a expectativa é de que a Azul organize seus horários apostando em uma operação regular na ponte aérea. Já a Passaredo tem como objetivo ampliar sua malha para o interior de São Paulo, agora tendo Congonhas como alternativa à Guarulhos, o que a torna uma opção mais interessante para o mercado corporativo. A MAP ainda não divulgou rotas, mas anunciou que operará com ATR 72, com capacidade para 70 passageiros, e que já contratou tripulação para Congonhas.

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