O número de passageiros transportados por via aérea caiu mais de 90% entre março e abril de 2020 em toda a América Latina e Caribe. É o que diz o Índice de Competitividade do Transporte Aéreo na América Latina e no Caribe 2022, divulgado por Amadeus e a Associação Latino-Americana e do Caribe de Transporte Aéreo (Alta). O estudo apresenta fatores-chave que determinam a competitividade de diferentes países da região e analisa áreas de oportunidade para cada destino promover o desenvolvimento do transporte aéreo.
Por outro lado, dados indicam que, em setembro de 2022, 101% do fluxo de passageiros de 2019 foi alcançado na região, superando inclusive a América do Norte (96%). Alguns países da região já ultrapassaram seus níveis de 2019, como o México (14% acima dos níveis de 2019 em passageiros internacionais), a República Dominicana (24%) e a Colômbia (13%). Uma parte importante da recuperação desses países, e da região em geral, foi o conjunto de elementos como custos, requisitos, preços e acessibilidade.
Entre as conclusões do índice de competitividade, os três países mais competitivos acabaram sendo México, Brasil e Panamá. No caso, o Brasil é muito competitivo por causa da baixa taxa de taxas aeroportuárias. Também tem uma das autoridades de aviação civil mais bem avaliadas pela OCDE. Com relação aos custos aeroportuários o aeroporto de menor custo para os passageiros é Kingston, na Jamaica, que cobra cinco dólares. Este terminal é seguido pelo Brasil, com vários aeroportos cuja taxa é em média de 11,6 dólares.