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Aviação

Avianca anuncia fim de negociações e desiste de integração com a Viva

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A Avianca informa que acreditou, com firmeza, durante meses, de que a integração era a melhor solução para responder à crise financeira da Viva (Divulgação)

No âmbito de um longo processo para que Avianca e Viva se tornassem parte do mesmo grupo empresarial, o Grupo Abra, que também conta com a Gol, devidamente negada pela Aeronáutica Civil da Colômbia, a Avianca anunciou neste sábado (13), em comunicado oficial, que optou por desistir da integração com a low-cost colombiana.

“Embora a Avianca tenha repetidamente procurado salvaguardar a existência da Viva e, assim, proteger os consumidores, o emprego e a conectividade regional, infelizmente as condições para a transação definidas pela Aerocivil não só não permitiriam que a Viva fosse uma companhia aérea financeira e operacionalmente viável, como poderiam até colocar em risco a estabilidade da Avianca e do setor”, diz a companhia, em nota oficial.

A Avianca deixou claro também que continuará sendo uma aliada dos colombianos e tomará medidas para ajudar na estabilidade do setor. Entre outras ações, buscará adicionar aeronaves para fortalecer a conectividade regional, oferecer opções de trabalho aos funcionários da Viva e estender até 31 de maio a proteção aos usuários afetados pela Viva e Ultra.

A Avianca informa também que acreditou, com firmeza, durante meses, de que a integração era a melhor solução para responder à crise financeira da Viva e proteger consumidores, funcionários e conectividade aérea. No entanto, após estudar detalhadamente a resolução 873 de 2023 da Aerocivil e verificar que as condições impostas impossibilitam a recuperação da Viva e podem até afetar a estabilidade da Avianca, a companhia se sentiu obrigada a desistir do negócio.

“Infelizmente as condições desta resolução, que já é uma decisão final, impossibilitam o resgate da Viva, tornando-a não apenas inviável como companhia aérea, mas, se a integração ocorrer nas condições impostas pela Aerocivil, colocaria em risco a estabilidade da Avianca e a conectividade da Colômbia. Desde o início da aplicação da integração temos sido respeitosos com o processo. No entanto, é nossa responsabilidade proteger a Avianca e colocá-la a serviço do país como uma peça-chave de desenvolvimento, cuidando de nossos funcionários e nossos clientes e respondendo aos acionistas que acreditaram em nós investindo bilhões de dólares nos últimos anos Infelizmente, esse longo processo coloca em risco iminente de desaparecimento a Viva, companhia aérea que trouxe o modelo de baixo custo para o país, levou milhões de colombianos a voar a preços competitivos e deu emprego direto e indireto a milhares de famílias. Agora, o desafio para o país será avançar nos planos para proteger o setor e evitar que a Colômbia continue perdendo competitividade, desviando o fluxo de passageiros para países como Panamá, Chile e Peru”, disse Adrian Neuhauser, presidente e CEO da Avianca.

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