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Aviação

Avianca entra com recurso junto à Aeronáutica Civil da Colômbia para resgate da Viva

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Com este apelo e essas propostas, espera-se que o processo avance rapidamente e, assim, reverta a complexa situação financeira da Viva, seus funcionários e fornecedores (Divulgação)

No âmbito do processo para que Avianca e Viva se tornem parte do mesmo grupo empresarial, o Grupo Abra, que também conta com a Gol, inicialmente negada pela Aeronáutica Civil da Colômbia, a Avianca entrou com um recurso junto à Aeronáutica Civil onde propôs cinco pontos que refletem as preocupações das autoridades e demonstram a intenção da empresa em manter a conectividade nas regiões atendidas, além dos empregos que a Viva gera na Colômbia.

Isso acontece após a Avianca ter analisado a decisão do órgão e avaliar alternativas legais para buscar as aprovações necessárias. Algumas das propostas são: reduzir a participação de suas operações no aeroporto El Dorado; manter a marca Viva e seu modelo, o maior número de empregos, as aeronaves e a conectividade; e estabilizar as tarifas em determinadas rotas.

“Colocamos diferentes alternativas sobre a mesa para que as autoridades possam estudá-las à luz da proteção do maior número de empregos formais, mantendo a conectividade regional que a Viva oferece, assim como sua marca e aquilo que a torna especial. Tudo isso com o objetivo de garantir o bem-estar geral dos usuários do transporte aéreo, especialmente aqueles que voaram pela primeira vez graças à Viva”, disse Adrian Neuhauser, presidente e CEO da Avianca.

Em abril passado, os acionistas da Avianca compraram 100% dos direitos econômicos da Viva, sem que isto incluísse o controle ou a administração. Posteriormente, em agosto, e dado o aviso dos arrendadores de aeronaves da Viva sobre sua complexa situação econômica, ambas as empresas solicitaram à Aerocivil autorização para se tornarem parte do mesmo grupo empresarial, um processo que foi contestado pela autoridade.

A Viva está passando por uma situação financeira complexa, como resultado do impacto de dois anos de pandemia, e exacerbada pelo forte aumento dos preços dos combustíveis este ano, bem como pela desvalorização do peso colombiano. A Avianca confia nas instituições do país e em que estas alternativas serão levadas em conta para proteger os passageiros, empregos e promover a conectividade, para dar aos colombianos mais acesso ao transporte aéreo.

A empresa respeitará as decisões das autoridades e, caso a decisão torne impossível o resgate da Viva e seus consequentes efeitos, a Avianca, dentro da capacidade legal e operacional que possui atualmente, fará todo o possível para atender a demanda e as necessidades do país, no caso do possível desaparecimento de um concorrente. Com este apelo e essas propostas, espera-se que o processo avance rapidamente e, assim, reverta a complexa situação financeira da Viva, seus funcionários e fornecedores.

Os cinco pontos propostos pela Avianca

1. Redução das operações no aeroporto El Dorado em Bogotá: devolução de uma porcentagem relevante de slots – licenças de pouso e decolagem – à Aerocivil e cessão de slots com ativos – associados – aos concorrentes, com o objetivo de que outras companhias aéreas possam, se assim o desejarem, aumentar suas operações no El Dorado.

2. Sobrevivência da Viva: manter a marca e seu modelo de baixo custo; preservar o maior número possível de empregos, manter parte de suas aeronaves e a operação das rotas em que a Viva voa com exclusividade.

3. Proteção tarifária: nas três rotas em que ambas as companhias aéreas terão 100% de operação como resultado da transação.

4. Impulsionar a conectividade regional: oferecer acordos de compartilhamento de códigos ou de interlinha com a Satena nas rotas onde ela é a única operadora, fortalecendo o papel social desta empresa para tornar os territórios isolados do país mais competitivos.

5. Manutenção dos acordos entre linhas aéreas firmados pela Viva: para garantir a conectividade que esta empresa proporciona aos passageiros e a outras companhias aéreas.

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