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Aviação

Situação financeira delicada fez Viva Air solicitar inclusão na holding de Avianca e Gol

A Avianca deu mais detalhes sobre a possibilidade da Viva Air passar a integrar o Grupo Abra, holding formada em parceria com a Gol. É que em abril, os acionistas majoritários da Avianca e da Viva assinaram um acordo para fazer parte do mesmo grupo empresarial, unificando direitos econômicos. Nesse processo, foram adquiridos 100% dos direitos econômicos da Viva na Colômbia e no Peru, sem que isso implique controle ou administração.

A low cost colombiana anunciou a novidade em uma live em seu instagram; pedido para operar no Brasil havia sido feito em novembro de 2021 (Foto: Clément Alloing).

Viva se tornaria uma das quatro companhias aéreas da Abra caso seu pedido conjunto com a Avianca fosse aprovado pelo Aerovicil, o regulador de aviação civil da Colômbia (Clément Alloing)

Posteriormente, os acionistas da Avianca e da Gol anunciaram a criação do Grupo Abra, que será um dos líderes em transporte aéreo na América Latina e agrupará o investimento realizado tanto na Viva quanto no crédito conversível em posição minoritária na Sky Airline de Chile.

Recentemente, a Avianca e seus acionistas souberam que a Viva passa por uma situação financeira complexa que exige intervenção imediata. E como a Avianca tem uma posição financeira sólida e menos endividamento, solicitou junto à Aeronáutica Civil a aprovação da integração com a Viva sob a figura jurídica de “empresa em crise” que permitiria o eventual resgate da low-cost.

Dada a relevância e urgência desse pedido de integração para a competitividade e conectividade aérea do país, a Avianca conversou nos últimos dias com representantes do novo governo, explicando os motivos desse pedido, que foi formalizado assim que tomou posse. Entre as justificativas, estão condições de mercado (preço do combustível do avião, inflação e valorização do dólar) que forçaram essa solicitação junto à Aerocivil a ser acelerada e se tornar de extrema urgência.

“O pedido de integração com a Viva busca lutar pela sua sobrevivência no mercado, bem como manter a competitividade que construiu durante 10 anos de operação”

“O pedido de integração com a Viva busca lutar pela sua sobrevivência no mercado, bem como manter a competitividade que construiu durante 10 anos de operação. Mesmo com o complexo panorama que a aviação vive no mundo devido ao aumento dos preços dos combustíveis, bem como a inflação histórica na região, a Avianca possui uma sólida posição financeira, evidenciada nos últimos anúncios, o que lhe permitiria obter sinergias e aproveitar as economias de escala com a Viva, fornecer apoio financeiro e participar de sua gestão. Confiamos que a autoridade aeronáutica possa estudar rapidamente este pedido, dada a sua relevância para o país”, disse Adrian Neuhauser, presidente e CEO da Avianca.

Durante este processo de solicitação de integração, a oferta de voos, atendimento, disciplina operacional e demais processos da Avianca permanecem normais. Da mesma forma, a forma como fornecedores, funcionários e entidades se relacionam com a Avianca permanecerá a mesma, mantendo seus próprios canais de vendas e comunicação, como são conhecidos hoje. A empresa compartilhará o andamento deste pedido assim que receber informações da Autoridade.

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