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Aviação / Turismo em Dados

Avianca renegocia dívidas e elimina classificação de ‘risco de negócios’ em 2019

A Avianca Holdings divulgou seus resultados operacionais e financeiros referentes ao quatro trimestre de 2019. Entre os destaques, está a renegociação substancial de suas obrigações de dívida e arrendamento, assinatura de acordos com seus principais fornecedores e conclusão do financiamento no valor de US$ 375 milhões. Com a execução do reperfilamento financeiro, exatos US$ 2,6 bilhões em dívidas ainda foram reclassificados do curto para o longo prazo, eliminando a classificação de “risco de negócios em andamento” para a empresa.

Avianca - logo e avião

A companhia transportou 30,5 milhões de passageiros em 2019

Ainda no quarto trimestre, a Avianca conseguiu ajustar seus custos totais em 9,7%, e o custo unitário – excluindo combustíveis – em 2,8%, como resultado da estratégia de reorganização de 27 rotas não rentáveis. A companhia transportou 7,4 milhões de passageiros no último trimestre e encerrou o ano com mais de 30,5 milhões.

Os resultados finais, por outro lado, acabaram sendo impactados em grande parte por despesas como os custos da venda de 24 aeronaves, o aconselhamento sobre diferentes transações, bem como outros encargos que implicaram um prejuízo líquido de US$ 894 milhões. A Avianca informou que “os custos não serão repetidos e não implicam necessariamente saída de caixa”.

“Estes meses têm sido muito exigentes e desafiadores, mas nos permitiram confirmar que era essencial mudar nossa estratégia de negócios. Também reafirmamos que temos aliados, fornecedores e clientes que confiam em nossa empresa e, graças a eles, tivemos um final de ano com notícias positivas que nos permitem hoje ter certeza sobre o futuro da Avianca. Os resultados que apresentamos são como esperavamos, agora é hora de virar a página e focar em obter melhor rentabilidade, fornecendo melhores serviços”, afirmou o CEO Anko van der Werff.

4T19

A receita operacional ajustada no trimestre foi de US$ 98,5 milhões, atingindo uma margem ajustada (EBIT) de 8,4%, ou seja, um aumento de 23 pontos base em relação ao ano anterior. As despesas operacionais caíram 9,7%, devido à aplicação de estratégias de rentabilidade e simplificação de processos. A capacidade, medida em ASK, diminuiu 6,9% no quarto trimestre deste ano. Até 2020, estima-se que a capacidade continuará diminuindo, de acordo com a estratégia de simplificação da frota e os ajustes de rede que a companhia aérea propôs.

Acumulado de 2019

A companhia transportou 30,5 milhões de passageiros em 2019, com taxa de ocupação média de 81,5%. A receita operacional total ajustada contraiu 5,1%. As despesas operacionais diminuíram 1,9%. A capacidade, medida em ASK, aumentou 1,8%. A companhia ainda anunciou a venda de 10 Airbus A318 e quatro A320 por caixa líquido de US$ 100 milhões, além de 10 aeronaves Embraer E190 vendidas em janeiro de 2020.

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