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John Rodgerson, presidente da Azul (Eric Ribeiro/M&E)
A entrega do primeiro Embraer E195-E2 à Azul, nesta quinta-feira (12), veio recheada de novidades por parte da companhia que será a pioneira nas operações da nova geração de jatos comerciais da fabricante brasileira. Em coletiva de imprensa realizada nesta manhã em São José dos Campos-RJ, David Neeleman, fundador, e John Rodgerson, presidente da Azul, afirmaram que novos destinos e menores tarifas serão possíveis com o E195-E2.
“Não escolhemos a Embraer por ser brasileira, mas por termos confiança de que seria a aeronave certa para nossa frota. E a melhor aeronave, a mais econômica, um produto que nos permite fazer uma grande renovação de nossa frota. Precisamos que empresas como a Azul e Embraer acreditem no Brasil e invistam cada vez mais. Por outro lado, os brasileiros precisam viajar mais, precisam conhecer os lindos atrativos de seu país. Pelo menos agora, para isso, irão voar em aeronaves incríveis produzidas pela Embraer”, destacou John Rodgerson.
“Ontem estávamos conversando sobre cidades que não poderíamos voar, porque o A320 era grande demais e o E195 não era econômico”, diz Neeleman sobre chegada dos E2-195s.
O fundador David Neeleman não escondeu a felicidade de receber o primeiro E2-195. “Ontem estávamos conversando sobre cidades que não poderíamos voar, porque o A320 era grande demais e o E195 não era econômico. São cidades muito longes, o Brasil é muito grande. Se você voa mais de três horas com o E195, por exemplo, já não é uma rota rentável, porque sabemos que no Brasil pagamos muito mais pelo combustível, por diversas razões, principalmente pela logística de levá-lo para estas pequenas cidades de caminhão. No entanto, agora, com o E195-E2, operaremos em rotas que nunca voamos. O E195-E2 abre um mundo de possibilidades”.
