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Aviação

Azul projeta pelo menos seis novas bases e 30 milhões de passageiros para 2020

John Rodgerson, CEO da Azul Linhas Aéreas (Foto: Eric Ribeiro)

John Rodgerson, CEO da Azul Linhas Aéreas (Foto: Eric Ribeiro)

BARUERI – Novas aeronaves, mais destinos, investimentos e um centro próprio de manutenção. Estes são algumas das novidades da Azul Linhas Aéreas para 2020. O CEO da companhia, John Rodgerson, afirmou que a empresa deve transportar cerca de 30 milhões de passageiros no próximo ano. O crescimento também acontecerá no número de cidades atendidas, uma vez ele prevê a abertura de seis a oito novas bases, sendo uma delas internacional.

“Teremos uma nova rota internacional no ano que vem. Teremos mais seis, talvez oito, novas bases, mas apenas uma no exterior. As oportunidades estão no Brasil, pois o brasileiro ainda voa menos do que colombianos, chilenos e mexicanos, por exemplo”, destacou.

FROTA E PREÇO

Sobre a frota, Rodgerson falou também do recebimento de novas aeronaves. Serão 31 equipamentos, mais do que dois por mês, o que resultará em aumento de oferta e diminuição de custos – fatores que podem impactar no preço das passagens.

“São muitas aeronaves. Com mais assentos disponíveis, voaremos mais horas e com muito mais oferta. Isso porque o Brasil precisa. Investimos US$ 6 bilhões por ano no País porque acreditamos em um futuro melhor”, ressaltou o CEO da Azul. “Nossa intenção é baixar o preço das passagens. Estamos colocando mais oferta e esta é a maneira de diminuir. Isso deve acontecer nos próximos dois ou três anos. Só não aconteceu neste ano porque o câmbio oscilou muito e tivemos a questão da Avianca”, complementou.

Marcelo Bento, vp de Relações Institucionais,  Alex Malfitani, John Rodgerson, CEO, vp de Financas, Flavio Costa, vp Técnico, Jason Ward, vp de Pessoas e Clientes, e Abih Shah, vp de Receitas (Foto: Eric Ribeiro)

Marcelo Bento, vp de Relações Institucionais, Alex Malfitani, John Rodgerson, CEO, vp de Financas, Flavio Costa, vp Técnico, Jason Ward, vp de Pessoas e Clientes, e Abih Shah, vp de Receitas (Foto: Eric Ribeiro)

Um dos fatores que deve impactar no preço das passagens é justamente a chegada de novas aeronaves, especialmente o Embraer E2. Dos 31 equipamentos previstos para serem entregues e 2020, 20 são deste modelo. Alex Malfitani, vice-presidente de Finanças da companhia, explicou que o custo por assento voado é 26% menor no E2 em comparação com o E1, operado atualmente pela Azul

“O E1 que nos trouxe até aqui não é mais o ideal, por isso vamos substituí-los aos poucos pelo E2. Há também o A320neo, que baixa o custo por assento em 29% e vai permitir que a gente reduza tarifa e passe a oferecer voos para lugares onde não chegamos hoje. Nosso foco é colocar a aeronave certa para o mercado certo”, contou.

HANGAR

Entre estes investimentos, estão os R$ 120 milhões que a empresa destinou para o seu novo hangar de manutenção no aeroporto de Viracopos, em Campinas (SP). Ele deve começar a operar ainda no primeiro trimestre de 2020 e gerar mais de 800 empregos diretor. “Hoje este trabalho é terceirizado no México e em El Salvador. Além de gerar empregos no Brasil, não precisamos voar com a aeronave vazia para estes países para fazermos uma manutenção”, explicou.

A companhia também fez um investimento de R$ 15 milhões de dólares em um simulador próprio para o A320neo. A sua operação foi aprovado na última semana pela Anac. Ele ficará baseado na universidade Azul, em Campinas. Rodgerson também adiantou que o Wi-Fi a bordo estará em breve nas aeronaves da companhia. Embora não tenha revelado o preço, ele garantiu que é um produto diferente do que há hoje no mercado.

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