Fora de operação desde março do ano passado, o Boeing 737 MAX pode conseguir a tão esperada certificação no mês de agosto, embora este prazo ainda possa ser prolongado por conta do avanço da pandemia do novo coronavírus (Covid-19). Esta é a esperança de oficiais que trabalham na produção do modelo, de acordo com a Reuters. A nova data, no entanto, já não é mais considerada “meados de 2020”, como a própria fabricante tinha indicado em janeiro.
Como divulgado nesta quarta-feira (29), a Boeing passa pelo momento mais delicado de sua história. Se já não bastasse todos os problemas com o B737 MAX, que segue parado desde março de 2019, a fabricante norte-americana ainda tem que enfrentar o impacto econômico causado pela pandemia do novo coronavírus (Covid-19). Resultado? Queda de 26% de receita e prejuízo líquido de US$ 642 milhões, já maior do que a perda registrada em todo 2019.
Ainda de acordo com a Reuters, uma importante certificação de voo para o B737 MAX acabou sendo adiada de abril para maio, já que a Administração Federal de Aviação dos Estados Unidos (FAA) encontrou dois problemas no novo software. E Embora a Boeing tenha estipulado uma série de datas para retorno, a administração deixou bem claro desde o começo do processo que não haveria qualquer previsão certa para o retorno da aeronave, que só ganhará a certificação novamente quando se provasse segura.
Com informações da Reuters