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Aviação

Boeing recebe novas acusações sobre problemas envolvendo frotas de B737 e B787

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Boeing se defendeu das acusações (Divulgação)

A Boeing está sob forte pressão desde o início do ano, quando ocorreu o incidente no voo 1282 da Alaska Airlines, em que o tampão da porta explodiu. A fabricante já teve que pagar indenização à companhia, viu seu CEO e dois grandes executivos renunciarem ao cargo, teve recentemente sua nota rebaixada pela Fitch Ratings e viu seus protocolos operacionais e padrões de segurança serem questionados pela indústria.

E recentemente, a presidente do Conselho Nacional de Segurança nos Transportes, Jennifer Homendy, disse ao Comitê de Comércio, Ciência e Transporte do Senado que seus investigadores estão analisando outros casos em que funcionários da Boeing removeram e reinstalaram os plugues das portas de aviões. Aparentemente, quatro parafusos que deveriam ser reinstalados não foram feitos corretamente ou nem foram realizados.

A Boeing já disse que não há documentação disponível sobre o trabalho. A presidente do comitê, senadora Maria Cantwell, não reagiu bem às declarações. “Neste caso, você está dizendo que não existem registros, mas você tem outros registros que mostram quando os plugues foram abertos e fechados? Existem outros casos em que esse tipo de reparo foi documentado?”, disse ela.

Já na última semana, segundo o New York Times, um denunciante acusou a empresa de ignorar suas reclamações sobre o processo de fabricação dos aviões 787 Dreamliner. De acordo com o portal, não só as suas alegações foram ignoradas, como também sofreu retaliação ao ser transferido para um modelo diferente de produção de aeronaves. A Boeing já negou as acusações, mas a Administração Federal de Aviação (FAA) dos Estados Unidos disse que investigará.

A FAA disse que está analisando as reclamações do funcionário desde que ele as apresentou pela primeira vez, em janeiro, mas que só se tornou de conhecimento público no início desta semana. A Boeing se defendeu. “Essas afirmações sobre a integridade estrutural do 787 são imprecisas e não representam o trabalho abrangente que a Boeing fez para garantir a qualidade e a segurança da aeronave a longo prazo”, afirmou a empresa em comunicado.

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