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Brasil tem meta de chegar a 200 cidades e 200 milhões de passageiros até 2025

Ronei Glanzmann, Secretário Nacional de Aviação Civil

Ronei Glanzmann, Secretário Nacional de Aviação Civil (Eric Ribeiro/M&E)

BRASÍLIA – O Governo Federal está representado neste Fórum ALTA Airline Leaders 2019 pelo secretário nacional de Aviação Civil, Ronei Glanzmann. Em sua apresentação durante a conferência de imprensa, neste domingo (27), Ronei destacou as duas metas ousadas do Governo Federal para a aviação brasileira em 2025: ter 200 cidades atendidas pelo transporte aéreo e uma movimentação recorde de até 200 milhões de passageiros.

“A meta e dever do Brasil é exercer o protagonismo no mercado da América Latina pela sua dimensão, mercado e população. Estamos fazendo o dever de casa, dando passos importantes como abri o mercado aéreo brasileiro para o capital internacional, a fim de atrair investimento estrangeiro e novos participantes ao mercado. Devemos fechar este ano com uma movimentação acima dos 120 milhões de passageiros e até 140 cidades atendidas pelo modal aéreo, um número bastante expressivo e que segue nossas metas ousadas de movimentar 200 milhões de passageiros/ano e chegar a 200 cidades atendidas por transporte aéreo regular até 2025”, destacou Ronei.

De acordo com Ronei Glanzmann, Brasil tem metas ousadas de movimentar 200 milhões de passageiros/ano e chegar a 200 cidades atendidas por transporte aéreo regular até 2025.

Para Ronei, o investimento estrangeiro pode revolucionar o merca e ajudar o País continental, que conta com mais de cinco mil municípios, a se conectar. “Temos a obrigação de chegar a todos os lugares do Brasil com o modal aéreo. Outro desafios são as questões ambientais e de infraestrutura aeroportuária e navegação no Brasil. Estamos na sexta rodada de concessão de aeroportos, com mais de R$ 17 bilhões investidos. Estamos passando por uma revolução na infraestrutura aeroportuária. É o caso dos quatro aeroportos que foram e serão entregues renovados: Florianópolis, Porto Alegre, Salvador e Fortaleza”, destacou o secretário nacional de Aviação Civil.

Novos desafios

Embora a infraestrutura aeroportuária não seja mais um gargalo para o setor, de acordo com o próprio executivo, o Brasil agora enfrenta novos desafios. É o caso da liberalização do transporte aéreo e sua desregulamentação, a queda no preço médio das tarifas e o investimento na chegada de novos players ao mercado.

“Evoluimos na questão da franquia de bagagens e já temos quatro low-costs este ano operando no Brasil. No entanto, há um grande espaço para crescer, porque o mercado é muito sensível a preço. A reação com a chegada de aéreas de baixo custo é muito grande. Ainda temos espaço para reduzir ainda mais esta tarifa e assim fazer uma revolução de demanda por transporte aéreo no Brasil. É um trabalho conjunto de redução de preços e chegada de novas companhias. E o grande avanço de 2019 para movimentar o setor foi justamente a redução do ICMS do QAV em 17 das 27 unidades federativas”, finalizou Ronei Glanzmann.

O M&E é media partner do Fórum ALTA Airline Leaders 2019 e viaja com apoio da Shift Mobilidade Corporativa e do Nobile Monumental Brasília

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