BRASÍLIA – Embora passe por momentos delicados dentro da América Latina, a Avianca Holdings segue otimista com relação as suas operações. Perto dos 100 anos de história, celebrados em dezembro, a aérea prepara grandes avanços em seu plano de transformação para 2021. O destaque fica por conta do anuncio de codeshare com a Gol, que será iniciado em 2020, além do acordo já em vigor com a Azul, e a confirmação, por parte do próprio CEO da Avianca Holdings, Anko van der Werff, de novos voos ao Brasil já para o ano que vem.
“Teremos agora um acordo de codeshare com a Gol, a partir de 2020, e a abertura de novas rotas, com grande possibilidade de lançarmos mais voos ao Brasil”, disse o CEO da Avianca
“A melhor notícia de 2019 é que ele está acabando. É um momento de virar a página e pensar no futuro de nossos negócios dentro do continente. Vamos aprimorar nosso desempenho, habilidade e eficiência, com a restruturação de nossa malha aérea e consequentemente obter melhores resultados. Além do codeshare com a Azul e abertura de dois novos destinos este ano, para Montevidéu e Assunção, teremos agora um acordo de codeshare com a Gol, a partir de 2020, e a abertura de novas rotas, com grande possibilidade de lançarmos mais voos ao Brasil”, disse.
Anko van der Werff acabou sendo duramente questionado sobre a “virada de página” da Avianca Holdings na América Latina e no Brasil a partir de 2020, num momento em que milhares de passageiros da falida Avianca Brasil ainda buscam seus direitos no País. “A Ocean Air é uma companhia completamente diferente, que infelizmente usava nosso nome. É complicado e entendemos que as pessoas estão confusas por conta dos mesmo nomes, mas são companhias diferentes, com uma administração diferente, com operações e sistemas próprios, que têm modelos de negócios diferentes. Temos que deixar claro que a Avianca Holdings não é a Avianca Brasil”, frisou.
“Vamos fortalecer o destino Bogotá com o lançamento de novos voos e pensamos que alguns deles serão para o Brasil, um dos mercados mais importantes da América do Sul, que mantém uma taxa média de 88% e mais de 600 mil passageiros transportados”, destacou a VP de Marketing e Vendas.
Silvia Mosquera, vice-presidente Executiva de Vendas & Marketing da Avianca Holdings, por sua vez, afirmou que a companhia aérea segue crescendo em diversas rotas, como Bogotá-Buenos Aires, mas, por outro lado, foi obrigada a cancelar rotas que não eram lucrativas. “E a partir de 2020 vamos fortalecer o destino Bogotá com o lançamento de novos voos e de um banco novo de conexões em nosso hub, e pensamos que alguns destes voos serão para o Brasil, um dos mercados mais importantes da América do Sul, que mantém uma taxa média de 88% e mais de 600 mil passageiros transportados”, destacou a VP.
O M&E é media partner do Fórum ALTA Airline Leaders 2019 e viaja com apoio da Shift Mobilidade Corporativa e do Nobile Monumental Brasília