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Chapter 11: Latam já pode começar a votar seu Plano de Reorganização

A passagem pode ser utilizada para um dos três destinos oferecidos: Miami e Nova York (EUA) e Paris (França). Foto: reprodução

A passagem pode ser utilizada para um dos três destinos oferecidos: Miami e Nova York (EUA) e Paris (França)

O Grupo Latam obteve um importante avanço em seu processo do Capítulo 11, após a aprovação da Declaração de Divulgação por parte da Corte nos Estados Unidos. A decisão estabelece que as informações fornecidas pela Latam ao processo são suficientes para que os credores comecem a votar o Plano de Reorganização apresentado em 26 de novembro de 2021.

“Dessa forma, a expectativa é que nas próximas semanas se inicie o processo de votação do Plano de Reorganização (Período de Solicitação), período durante o qual se buscará a sua aprovação. Isso representa um passo fundamental para a saída da Latam do Capítulo 11”, informou a Latam.

O Tribunal também marcou a Audiência de Confirmação para os dias 17 e 18 de maio de 2022, quando a Corte avaliará o plano de reorganização, sendo este o último marco do processo nos Estados Unidos. Como já divulgado pelo M&E, a Latam espera sair com sucesso do Capítulo 11 durante o segundo semestre de 2022.

“A resolução surge depois de o Tribunal ter aprovado a modificação e o novo texto consolidado do contrato de crédito DIP entre a Latame seus financiadores na data de 15 de março de 2022 (Empréstimo a Prazo do Devedor em Posse de Acordo Superprioritário) que permitirá ao grupo Latam acessar US$ 3,7 bilhões em liquidez e refinanciar seu contrato de crédito DIP existente. Além disso, o novo contrato de crédito prorroga o prazo de validade do primeiro, de acordo com o calendário que a Latam tem, com o objetivo a emergir do Processo do Capítulo 11”, destacou.

Por sua vez, na semana passada, o Tribunal aprovou os acordos de compromisso e apoio (acordos de compromisso de backstop) em apoio ao plano de reorganização e financiamento propostos pela Latam e algumas de suas subsidiárias diretas e indiretas. Esses acordos representam aproximadamente US$ 5,4 bilhões em fundos comprometidos.

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