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Agências e Operadoras / Aviação

Chapter 11: “Nada vai mudar na relação da Gol com os agentes de viagens”, diz CEO Celso Ferrer

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Celso Ferrer, CEO da Gol (Divulgação)

O CEO da Gol, Celso Ferrer, acaba de dar uma entrevista coletiva sobre o processo de reestruturação financeira da companhia nos Estados Unidos, conhecido como Chapter 11. Apesar das dificuldades financeiras da transportadora, com dívidas que chegam a cerca de R$ 20 bilhões, o processo de recuperação judicial nos Estados Unidos deve ocorrer sem intercorrências e sem redução de frota, de bases e de malha aérea. Mas como fica a relação com os agentes de viagens?

“Nada vai mudar na relação com os agentes. As vendas e a parceria continuam normais como sempre foram”

Essa foi a pergunta que fizemos ao executivo, que respondeu de bate-pronto. “Quero deixar muito claro que nada do que estamos fazendo vai ter qualquer impacto para os agentes de viagens e seus passageiros. A decisão de entrar voluntariamente com o pedido de Chapter 11 nos EUA passa por garantir o acesso capital a fim de enfrentarmos os desafios e amenizar os impactos econômicos. Nada vai mudar na relação com os agentes. As vendas e a parceria continuam normais como sempre foram”, disse Celso.

“Os bilhetes continuam disponíveis em todos os canais, tudo continua igual, é a mesma Gol, a nossa Gol brasileira. Agora, é organizar a companhia e coloca-la no caminho do crescimento sustentável”

Celso Ferrer aproveitou a coletiva para agradecer todo o time da Gol. “Agora temos uma solução à vista e definitiva para sanar as dívidas e alinhar o fluxo de caixa. Todos os colaboradores acreditam muito neste processo. E nossos voos vão continuar sendo operadoras como programado. Os bilhetes continuam disponíveis em todos os canais, tudo continua igual, é a mesma Gol, a nossa Gol brasileira. Agora, é organizar a companhia e coloca-la no caminho do crescimento sustentável”, destacou.

Chapter 11 da Gol deve durar “substancialmente menos”

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Celso Ferrer afirmou que é difícil precisar o tempo exato de duração do Chatper 11, mas acredita que durará “substancialmente menos” em relação aos processos de outras companhias (Divulgação/Gol)

O M&E quis saber sobre a possível duração deste processo de reestruturação da Gol. No caso de Avianca e Latam foram cerca de dois anos até a saída. Celso Ferrer afirmou que é difícil precisar o tempo exato de duração do Chatper 11, mas acredita que durará “substancialmente menos” em relação aos processos de outras companhias que aconteceram justamente na pandemia já que, na época, o cenário era de muitas incertezas em meio aos credores.

“Agora já temos um cenário de demanda consistente, que dá noção exata do que precisamos ter para atender a demanda. E a Gol nasceu com esse DNA de operação simples, descomplicada, com oferta simples, modelo eficiente e uma única aeronave”

“Agora já temos um cenário de demanda consistente, que dá noção exata do que precisamos ter para atender a demanda. E a Gol nasceu com esse DNA de operação simples, descomplicada, com oferta simples, modelo eficiente e uma única aeronave. A gente imagina que isso também será um ponto positivo para que todo o processo seja mais rápido. A negociação, principalmente com os lessores, que acaba demorando mais, a gente já tinha iniciado em junho do ano passado”, revelou Celso.

“Nesse ambiente de proteção, esses acordos vão ser assinados de maneira acelerada em relação ao contexto de incerteza que existia antes. Nossa previsão, portanto, é termos um processo substancialmente menor do que outros na América Latina”

Este é outro ponto positivo, segundo o CEO da Gol, porque os lessores já conhecem a pauta, ou seja, sabem o que é preciso endereçar. “Nesse ambiente de proteção, esses acordos vão ser assinados de maneira acelerada em relação ao contexto de incerteza que existia antes. Nossa previsão, portanto, é termos um processo substancialmente menor do que outros na América Latina. É hora de reestruturar a dívida para que a companhia volte a crescer e garanta fluxo de caixa para todo”, completou.

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