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CONECTIVIDADE: Táxi aéreo e low costs como novos modelos de transporte aéreo

Bruno Reis, da Emprotur, Paul Malick, da Flapper, Adalberto Bogsan, da Asta Airlines e Mauricio Sana, da Flybondi

Bruno Reis, da Emprotur, Paul Malick, da Flapper, Adalberto Bogsan, da Asta Airlines e Mauricio Sana, da Flybondi

SÃO PAULO – Disrupção e inovação na aviação foi um dos temas abordados pelo II Fórum de Conectividade. Novas formas de voar, entre o táxi aéreo e as low costs, foram apresentadas pelo mediador Bruno Reis, Diretor Presidente da Emprotur, e os palestrantes Paul Malick, CEO da Flapper, Adalberto Bogsan, CEO da Asta Linhas Aéreas e Mauricio Sana, Diretor Comercial da Flybondi.

A Flapper foi a primeira empresa de aviação executiva sob demanda no Brasil. Já conhecido ao redor do mundo, o táxi aéreo sob medida é novidade no país e por isso, a companhia busca apresenta-lo às agências e operadoras locais. No entanto, o modelo de negócio das empresas de aviação executiva está mudando e isso implica em todas as companhias do setor. ” O mercado de taxi aéreo sempre contou com contratos fixos, e essa era está acabando. É um momento desafiador no nosso setor, porque poucas empresas conseguiram estabelecer acordos de colaboração efetivos. Estamos contando que esses acordos se consolidem para garantir o funcionamento desse mercado no Brasil”, disse Paul Malick. A Flapper também foi uma das primeira empresas de aviação a aceitar o pagamento em bitcoins.

A Asta linhas aéreas é uma companhia aérea que atua em pequenas cidades do Mato Grosso, conectando cidades cujo acesso é difícil. A disrupção passa pelo fator de que não é necessária uma grande infraestrutura de embarque ou de check-in, que nesta companhia é realizado dentro de vans. As regiões atendidas não possuem estrutura para aeroportos e muitas vezes possuem apenas as pistas de pouso. “O grande trabalho da Asta é promover conectividade entre essas cidades pequenas, de difícil acesso, com outros aeroportos, cidades e grandes companhias aéreas”, disse Adalberto Bogsan, “Nossa ideia é copiar esse modelo nosso modelo também em outros estados”, completou.

Outra novidade da Asta é uma parceria com a Azul, de forma que a Asta vende as passagens da Azul e vice-versa. “A expectativa é que quando essa parceria esteja madura, aumente em 30% o número de vendas. Nossa malha aérea está toda desenhada olhando as malhas das aéreas grandes. Não só olhamos a gente, mas todas as outras grandes que conectam na região do mato grosso, buscando a conectividade. Temos os passageiros que passam o dia nas capitais, mas também tem os passageiros que usam nossos voos para chegar aos hubs internacionais e ir para fora do país.”, pontuou Bogsan.

Já a Flybondi, low cost argentina, é a mais recente companhia neste modelo que chegou no Brasil. Um dos princípios de uma low cost é simplificar, o que faz de seus aeroportos ambientes muito simples, onde o importante é a estrutura de embarque e desembarque. “Hoje podemos dizer que temos um dos menores custos por distância e isso nos coloca em uma posição de grande competitividade”, disse Mauricio Sana. O Diretor Comercial da Flybondi pontuou também que a companhia já percebeu que, no Brasil, ela não conseguirá trabalhar sozinha “Para que possamos nos inserir até mesmo nos aeroportos brasileiros, vamos ter que procurar parcerias com as empresas nacionais”. A Flybondi também entende que os interesses de viagem variam e com isso, os serviços precisam se moldar às necessidades do público consumidor.

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