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Aviação

Coronavírus: IATA prevê prejuízo de até US$ 113 bilhões para aviação em 2020

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O preço das ações das companhias já caiu uma média de 25% desde o começo da epidemia

O impacto global do coronavírus (Covid-19) na indústria de aviação comercial de passageiros pode chegar a US$ 113 bilhões em 2020. Esta é a estimativa atualizada da Associação Internacional do Transporte Aéreo (IATA), em comunicado divulgado nesta quinta-feira (5). A análise mostra que o prejuízo mínimo será de US$ 63 bilhões (num cenário onde o Covid-19 está contido nos mercados em que há mais de 100 casos), e máximo de US$ 113 bilhões (em um cenário muito pior, com o vírus se espalhando por mais países e fazendo mais vítimas no mundo).

Anteriormente, a estimativa de perdas chegava perto dos US$ 30 bilhões e envolvia grande parte das conexões com a China, onde tudo começou. Desde então, o vírus já chegou a 80 países e atingiu em cheio as reservas de viagens, o que obrigou a IATA a divulgar uma projeção global mais clara e atualizada. África e América Latina não foram citadas pela IATA porque não há qualquer país com mais de dez casos do Covid-19 até então.

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Pior cenário esperado pela IATA por países e regiões

O mercado financeiro foi incisivo e reagiu rápido. O preço das ações das companhias já caiu uma média de 25% desde o começo da epidemia. Já o preço do barril do petróleo despenca desde o começo do ano, uma queda acumulada de US$ 13, o que pode fazer as companhias gastarem US$ 28 bilhões a menos em combustível, um alento no meio do caos previsto para 2020.

A reviravolta como resultado do COVID-19 é quase sem precedentes. Em pouco mais de dois meses, as perspectivas do setor em grande parte do mundo tiveram uma guinada dramática para pior. Muitas companhias aéreas estão reduzindo a capacidade e adotando medidas de emergência para reduzir custos. As companhias estão fazendo o possível para se manter enquanto executam a tarefa vital de conectar as economias do mundo. Enquanto os governos buscam medidas de estímulo, o setor precisará de ajuda naara isenção de impostos, taxas e alocação de slots. São tempos de fatos difíceis”, disse Alexandre de Juniac, CEO da IATA.

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