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Aviação

De olho em expansão, Eastern Airlines inicia operações no Brasil no dia 28 de junho

Companhia norte-americana anuncia que primeira bagagem despachada (de até 32kg), com direito a transporte de equipamento esportivo, não será cobrada

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Todas as operações da companhia terão a presença, inicialmente, do B767-300ER, de 236 assentos

A Eastern Airlines está pronta para voar para o Brasil. A partir de 28 de junho, os B767s da companhia passam a conectar o Brasil, através do Aeroporto de Belo Horizonte/Confins, e as cidades de Miami, Boston e Nova York, nos Estados Unidos. Estes e mais detalhes da operação da companhia norte-americana no Brasil foram tema de entrevista exclusiva do M&E com o VP de Network Sales and Services da Eastern, Joshua Bustos.

O executivo confirmou que o início dos voos da Eastern Airlines no Brasil está marcado para o dia 28 de junho, entre Miami e Belo Horizonte. No dia 29 de junho, um dia depois, começam os voos para Nova York/JFK. E no dia 1° de julho, a rota entre Confins e Boston tem início. Todas as operações da companhia terão a presença, inicialmente, do B767-300ER, com 236 assentos dispostos em duas classes (Economy e Premium Economy).

Companhia pode adicionar até cinco frequências semanais entre as cidades que opera, bem como criar novas rotas, a partir de Belo Horizonte, para San Francisco, Los Angeles, entre outras cidades queridas dos brasileiros, mas que não contam com conexão direta entre os países

“Vamos começar operando dois voos semanais por rota e monitorar o crescimento da demanda no mercado. Neste primeiro momento, vamos focar na cidade de Belo Horizonte, desenvolver a região para que a Eastern se consolide. Além de São Paulo e Rio de Janeiro, Belo Horizonte tem um grande potencial no Brasil. Vamos conectar importantes destinos nos Estados Unidos a partir desta cidade, que não vinha sendo bem atendida com voos diretos entre os países”, destacou Josh.

Para escolher o hub em Confins, a Eastern Airlines se baseou na conexão rápida com outros grandes hubs, na carência de voos e numa demanda reprimida não só de mineiros, mas também de regiões próximas, como é o caso do Centro-Oeste. Tanto é que Minas Gerais é dona de uma das maiores comunidades de brasileiros nos Estados Unidos. É o caso de pessoas provenientes de cidades como Governador Valadares.

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Para escolher o hub em Confins, a Eastern Airlines se baseou na conexão rápida com outros grandes hubs, na carência de voos e numa demanda reprimida

Viagens familiares assim acontecem tanto na baixa como na alta temporada, o que pode ser considerado mais uma vantagem para a Eastern Airlines. “Belo Horizonte não é atualmente servida por outras companhias. Queremos preencher esse ‘gap’ que as rotas entre Brasil e Estados Unidos ainda têm, como por exemplo, focar em outras grandes cidades brasileiras e planejar voos diretos para outros destinos norte-americanos que não são atendidos diretamente”, destacou.

Para o vice-presidente de Networking da Eastern Airlines, se necessário, a companhia pode adicionar até cinco frequências semanais entre as cidades que opera, bem como criar novas rotas, a partir de Belo Horizonte, para San Francisco, Los Angeles, entre outras cidades queridas dos brasileiros, mas que não contam com conexão direta entre os países. “Temos essa demanda de cidades grandes, mas não tão atendidas, como é o caso de Belo Horizonte”, disse.

Mala de 32kg despachada de graça

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VP de Network Sales and Services da Eastern, Joshua Bustos

Os brasileiros tem vantagens, que na visão de Josh Bustos, são consideradas diferenciais na escolha pela Eastern Airlines ao voar entre Brasil e EUA. Além da aeronave ser um widebody e ter apenas duas classes (Economy Premium e Economy), o que amplia não só a capacidade, mas também cria um ambiente mais confortável a primeira bagagem despachada (de até 32kg) não precisa ser paga, com direito a transportar equipamento esportivo.

Além da aeronave ser um widebody e ter apenas duas classes (Premium Economy e Economy), a primeira bagagem despachada (de até 32kg) não precisa ser paga.

“Temos um modelo value que é diferente das tarifas de outras companhias que operam entre Brasil e EUA. Além de não termos uma aeronave com classe executiva, praticamos um preço competitivo e ainda temos a primeira bagagem despachada de graça. Por operarmos widebodies de apenas duas classes, é possível levar também mais cargas, como equipamentos e acessórios de surf, ciclismo, entre outros esportes praticados em ambos os países”, declarou.

Conectividade

A estratégia da Eastern Airlines é ter um “mix” de passageiros norte-americanos e brasileiros, que vem e vão dos dois países. Para isso, vai aproveitar a oportunidade do Aeroporto de Confins, com seus acordos de interline, tirar vantagens das conexões da região, que está entre Centro-Oeste, Nordeste, Sul e no centro do Sudeste, e no futuro, ainda este ano, fechar acordos de codeshare estratégicos com as companhias brasileiras.

“Já estamos prontos para fechar acordos de codeshare, mas iremos também aproveitar os acordos virtuais de interline que estão em vigor no aeroporto, que pode conectar qualquer um que chega em Belo Horizonte, em qualquer outra companhia, o que acaba facilitando a conectividade”

“Já estamos prontos para fechar acordos de codeshare, mas iremos também aproveitar os acordos virtuais de interline que estão em vigor no aeroporto, que pode conectar qualquer um que chega em Belo Horizonte, em qualquer outra companhia, o que acaba facilitando a conectividade de novas companhias no mercado. Temos o ‘point-to-point’ entre EUA e Confins, e a partir daí aproveitar estes acordos para conectar os passageiros com o resto do país”, frisou o executivo.

Parceria com os agentes e operadores

O VP de Network Sales and Services, responsável por toda a jornada do cliente, gerenciando o time comercial e a equipe que trabalha nos aeroportos, ainda abordou a parceria com os agentes de viagens e operadores brasileiros.

“Os agentes de viagens são especialmente importantes para nosso o modelo, viajar através deles é tradicional. Logo, estamos totalmente comprometidos em trabalhar com eles aqui no mercado brasileiro, estamos totalmente distribuídos no GDS, os quais esses profissionais têm acesso, e também podemos trabalhar com as OTAs, integrando nosso motor de reserva. Com relação ao relacionamento que temos no trade, a Eastern Airlines é totalmente flexível”, finalizou o executivo.

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