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Aviação

Delta Air Lines decide reduzir oferta de voos no Oriente Médio

A decisão já faz parte do corte entre 15 e 20% na capacidade anunciado pela Delta em abril

A decisão já faz parte do corte entre 15 e 20% na capacidade anunciado pela Delta em abril


A Delta Air Lines já começa a sentir o que as três principais companhias aéreas norte-americanas (American, Delta e United) chamam de “concorrência injusta e desleal”, ao anunciar a redução no número de voos para Dubai. A oferta menor por parte da Delta está diretamente ligada à concorrência agressiva que as aéreas dos EUA estão enfrentando atualmente por causa da Emirates, Etihad e Qatar Airways.

A segunda maior aérea norte-americana irá operar voos non-stop entre Atlanta e Dubai entre quatro e cinco vezes por semana a partir de outubro, uma oferta menor em relação ao serviço diário que a companhia está operando atualmente. A decisão já faz parte do corte entre 15 e 20% na capacidade anunciado pela Delta em abril, fator que vai afetar diretamente os voos para África e Oriente Médio.

“A redução acontece em meio a um excesso de capacidade constatada nas rotas entre os Estados Unidos e Oriente Médio, operadas pelas aéreas do Golfo que são pertencentes ao governo e subsidiadas”, disse o porta-voz da Delta Air Lines em nota, Trebor Banstetter, dando a entender que o serviço diário voltaria a ser operado no inverno boreal de 2016.

A companhia norte-americana disse, há alguns meses atrás, que o corte nas operações internacionais da companhia estava diretamente ligada à queda do preço do petróleo bruto e à supervalorização do dólar. Ambos estariam sendo responsáveis pela queda no mercado de viagens internacionais o que afetaria, diretamente, os gastos dos turistas fora do país.

Entenda

De acordo com o “Big 3” (American, Delta e United), as companhias Etihad, Emirates e Qatar Airways levariam vantagem, considerada desleal e injusta, na concorrência direta entre as companhias e seus mercados, por causa do recebimento de subsídios de seus governos durante o último século no valor de US$ 42 bilhões.

O Big 3 já pediram aos oficiais do governo a renegociação do contrato de “Open Skies”, acordo que não restringe a entrada de aéreas estrangeiras no mercado norte-americano. De acordo com o “Big 3”, o recebimento de subsídios ilegais por parte das companhias aéreas do Golfo tornou a concorrência injusta no transporte entre os continentes.

Com informações da Reuters

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