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Aviação / Turismo em Dados

Delta registra queda de US$ 11 bilhões em receita no 2º trimestre

Companhia conta com 18 aeronaves do modelo.

Companhia teve uma queda de US$ 11 bilhões no faturamento

A Delta Air Lines divulgou nesta terça-feira (14) os resultados financeiros do segundo trimestre de 2020, que apontam para um  prejuízo antes de impostos de US$ 7 bilhões, contrastando radicalmente com o lucro de US$ 1,9 bilhão do mesmo período de 2019. O resultado está ligado a uma queda de US$ 11 bilhões no faturamento, decorrente da pandemia da Covid-19. O resultado apontou ainda para uma receita total ajustada no trimestre de US$ 1,2 bilhão, 91% menor em relação ao 2T19.

Já o prejuízo ajustado da companhia no período foi de quase US$ 3,9 bilhões. O valor exclui US$ 3,2 bilhões de itens relacionados ao impacto da crise Covid-19, como encargos de reestruturação relacionados à frota, reduções relacionadas aos investimentos em ações da Delta e concessão de fundos decorrente do pacote de estímulo econômico do governo dos Estados Unidos, chamado de Lei Cares.

“Um prejuízo antes dos impostos ajustado de US$ 3,9 bilhões no trimestre de junho, com uma queda de mais de US$ 11 bilhões na receita em relação ao ano passado, ilustra o impacto realmente impressionante da pandemia  em nossos negócios. Diante desse desafio, agimos rápida e decisivamente para proteger nossos clientes e nossa empresa, reduzindo nossa queima média diária de caixa em mais de 70% desde o final de março para US$ 27 milhões no mês de junho “, afirmou o CEO da Delta, Ed Bastian, em comunicado.

O balanço mostrou ainda que a Delta conseguiu acesso a US$ 15 bilhões por meio de financiamentos desde o início de março, concluindo o trimestre com US$ 15,7 bilhões em liquidez.

Menor e mais eficiente

A Delta informou ainda que pretende se tornar uma companhia aérea menor e mais eficiente, e planeja acelerar a simplificação da frota com a retirada de todas as frotas MD-88, MD-90, 777 e 737-700 e partes das frotas 767-300ER e A320 em 2020. A aérea também procura aproveitar a demanda reduzida para acelerar o progresso em projetos de construção de aeroportos em locais como Los Angeles, Nova York e Salt Lake City.

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