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Aviação

Em dificuldades financeiras, Virgin Atlantic é posta à venda

Novo aplicativo permite que tripulação se acostume com nova aeronave mesmo à distância

Virgin corre contra o tempo para achar possíveis acionistas interessados em seus papéis na bolsa

Após ter desistido de voar para o Brasil e anunciado a necessidade de suporte financeiro para sobreviver, a Virgin Atlantic acabou sendo posta à venda pelo próprio Grupo Virgin, seu maior acionista (detém 51%, enquanto a Delta Air Lines detém os outros 49%), nessa segunda-feira (27). A decisão acontece em meio as negociações com o governo britânico para que a companhia consigas um subsídio de US$ 618 milhões e, deste modo, tenha fôlego para se manter em operação.

A Virgin Atlantic agora tem até o fim de maio para assegurar o investimento federal e evitar um colapso por conta da pandemia do Covid-19. Fontes ligadas à companhia afirmaram ao The Telegraph que Houlihan Lokey, especialista em banco de investimentos e serviços financeiros com sede nos EUA, foi nomeado para ajudar no processo de venda. Ainda de acordo com o jornal britântico, a Virgin corre contra o tempo para achar possíveis acionistas interessados em seus papéis na bolsa.

A lista inicial tinha “cerca de 50 investidores” e agora restou apenas cinco interessados: Centerbridge Partners, Cerberus Capital Management, Lansdowne Partners, Temasek e Northill Capital. O CEO da Delta, Ed Bastian, por sua vez, descartou o investimento, uma vez que a Delta já detém a participação máxima permitida para empresas não pertencentes à União Europeia/Reino Unido (49%), além de também ter que enfrentar seus próprios problemas relacionados ao Covid-19.

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