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Aviação

Emissão zero na aviação até 2050: 65% desta redução virá do uso de SAF, diz Iata

A Associação Internacional do Transporte Aéreo (Iata) participou do painel “Desafios e Oportunidades dos Combustíveis de Aviação Sustentável no Brasil”, no Fórum Abastecendo a Bioeconomia e o Futuro Sustentável da Indústria Aeroespacial, realizado pela Boeing e RSB (Roundtable on Sustainable Biomaterials), em São Paulo. O evento reuniu líderes do setor da bioeconomia e especialistas em sustentabilidade para impulsionar a transformação sustentável da bioeconomia brasileira e do setor de aviação.

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Iata apresentou os compromissos do setor com a neutralidade em emissões de carbono até 2050 e o plano para alcançar essa meta (Pedro Menezes/M&E)

Na ocasião, a Iata apresentou os compromissos do setor com a neutralidade em emissões de carbono até 2050 e o plano para alcançar essa meta. A Associação também trouxe dados para demonstrar o tamanho do mercado de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês) necessário para viabilizar o transporte aéreo ao longo dos próximos 30 anos e os impactos econômicos e sociais que ampliarão as oportunidades de geração de emprego, renda e desenvolvimento no país.

“Atingir a emissão líquida zero será um enorme desafio. A indústria da aviação deve reduzir progressivamente suas emissões enquanto acomoda a crescente demanda de um mundo ávido por voar. Para atender às necessidades dos dez bilhões de pessoas que deverão voar em 2050, pelo menos 1,8 gigatonelada de carbono deve ser reduzida naquele ano. Além disso, o compromisso líquido zero implica que um total cumulativo de 21,2 gigatoneladas de carbono será abatido entre agora e 2050”, afirma Marcelo Pedroso, diretor de Relações Externas da Iata.

Ainda de acordo com Pedroso, um cenário projetado pelo setor aponta que 65% desta redução virá do uso de SAF. Espera-se que novas tecnologias de propulsão, tal como o hidrogênio, sejam responsáveis por outros 13%, enquanto as melhorias de eficiência, por mais 3%. O restante será tratado com medidas fora do setor, tais como compensações de carbono. A divisão real e a trajetória para chegar a essa meta dependerão de quais soluções serão as mais econômicas ao longo do tempo.

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