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Aviação / Curiosidades / Política

Governo dos EUA pode comprar ‘anos’ de bilhetes aéreos com desconto e antecedência

Os Cortes poderão resultar na diminuição das ações do Brand USA mundo à fora e afetar a economia americana

Donald Trump, presidente dos EUA

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, teve uma ideia que pode beneficiar companhias aéreas norte-americanas no curto prazo e o próprio governo federal no longo prazo: a aquisição de bilhetes com desconto e antecedência para serem utilizados pelos próximos anos pós-pandemia do novo coronavírus (Covid-19). Além de criar um fluxo de caixa instantâneo para as transportadoras, o governo por outro lado economizaria pela possível compra em massa de bilhetes aéreos.

“Uma das maneiras pelas quais podemos ajudar as companhias aéreas é comprar bilhetes com um desconto muito grande, talvez com 50% de desconto ou mais, para embarques nos próximos quatro ou cinco anos”, afirmou a Bloomberg, citando as falas de Trump, em cerimônia na Casa Branca, na última sexta-feira (24). “Enquanto isso, estaríamos transportando pessoas por uma fração do custo que haveria quando as companhias aéreas voltassem ao normal”, completou o presidente.

As viagens governamentais têm grande importância na receita anual das companhias aéreas norte-americanas. E esta ideia depende justamente delas. Será que estariam prontas para vender bilhetes em massa à Casa Branca para os próximos cinco anos com descontos de 50% ou mais? O fluxo de caixa que entraria agora seria vital para a manutenção de suas operações, justamente dos maiores geradores de receita no momento, que são as viagens governamentais.

E caso haja a compra em massa, as companhias até perderiam receita no futuro, pelos próximos cinco anos, mas teriam dinheiro na mão no curto prazo para conseguirem sobreviver. Também entra em questão se seria um bom negócio para as quatro principais companhias aéreas do país (American, Delta, Southwest e United), que poderiam resistir a esse plano aumentando os custos de passagens para as classes First e Business. Já as low-costs não teriam este tipo de opção.

Fonte: TravelPulse e Bloomberg

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