Fotos de satélite revelam dezenas de B737 MAX não entregues no Texas

Fotos de satélite divulgadas na última semana de Kelly Field, em San Antonio, no Texas, mostram a real situação da fabricante norte-americana, que segue estocando aeronaves prontas em seus grandes pátios pelos EUA

Anunciado como novo CEO da Boeing no último dia 23 de dezembro, David Calhoun terá a responsabilidade de enfrentar logo de cara um dos maiores desafios da história da fabricante norte-americana: o retorno do B737 MAX ao serviço. O executivo assume as funções no próximo dia 16 de janeiro já com a prioridade de conseguir a tão esperada aprovação dos órgãos reguladores com relação as mudanças no sistema de voo da aeronave.

Após a aprovação, a Boeing terá que realizar o “retrofitting” e atualização do sistema de cerca de 400 aeronaves que estavam sendo produzidas desde março de 2019 (e seguem paradas nos pátios da fabricante por todos os EUA), quando as operações e entregas foram suspensas, bem como o update necessário em exatas 387 unidades que já tinham sido entregues e que seguiam voando normalmente até a paralisação total de suas operações.

É no centro de manuntenção de San Antonio que a Boeing estoca exatas 74 unidades prontas para retornarem ao serviço

Fotos de satélite divulgadas na última semana de Kelly Field, em San Antonio, no Texas, mostram a real situação da fabricante norte-americana, que segue estocando aeronaves prontas em seus grandes pátios pelos EUA, como já acontece em Washington, por exemplo, onde as aeronaves invadiram o estacionamento de carros da Boeing. Este foi um dos motivos que fez a fabricante interromper a produção do MAX já a partir deste mês.

É lá no centro de manuntenção de San Antonio que a Boeing estoca exatas 74 unidades prontas para retornarem ao serviço. Nas fotos divulgadas na última semana, é possível ver cerca de 19 aviões que estavam fora de seus hangares no extremo sul da antiga base militar, em meados de dezembro, que serão logo os primeiros a serem entregues após a tão esperada aprovação dos órgãos reguladores.

Fonte: Forbes