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Aviação

Gol deve anunciar primeiro lucro trimestral desde 2011

Analistas ponderam que o desempenho positivo no trimestre é apenas uma etapa no processo que a Gol atravessa para reequilibrar contas e escapar de uma concordata

Analistas ponderam que o desempenho positivo é apenas uma etapa para reequilibrar contas e escapar de uma concordata

A Gol deve apresentar nesta quarta-feira (11), após o pregão da bolsa, o primeiro lucro líquido trimestral desde dezembro de 2011, diz o jornal Valor Econômico. O resultado, referente ao primeiro trimestre deste ano, deve-se à valorização do real ante o dólar nesse período, à redução da capacidade feita pela companhia e ao aumento de receitas extras, projetam bancos.

A reportagem aponta que a média apurada a partir das projeções feitas pelos analistas do Morgan Stanley, Itaú BBA e J .P. Morgan projeta para a Gol. Segundo o jornal, as empresas dizem que a companhia aérea vai encerrar o primeiro trimestre deste ano com lucro líquido de R$ 323,4 milhões. No mesmo período do ano passado, a última linha do balanço havia sido negativa em R$ 704,6 milhões.

A previsão mais otimista para o lucro da Gol é do J.P. Morgan, com o ganho de R$ 385,3 milhões; a mais conservadora é a do Morgan Stanley, de R$ 195 milhões. Para a receita líquida, as três casas projetam entre R$ 2,511 bilhões (Morgan Stanley) e R$ 2,583 bilhões (Itaú BBA) – a média é de R$ 2,559 bilhões, valor 2,16% superior à receita líquida apurada entre janeiro e março de 2015.

Já para o lucro operacional apurado antes de juros, impostos, depreciação, amortização e leasing (Ebtidar), os números variam de R$ 454,1 milhões (J.P. Morgan) a R$ 639 milhões (Morgan Stanley), com média de R$ 532,4 milhões, ou 13,54% superior ao desempenho de um ano antes.

Na matéria, os analistas ponderam que o desempenho da Gol no primeiro trimestre representa apenas uma etapa no longo e turbulento voo que a empresa ainda está atravessando para reequilibrar o balanço e escapar de uma concordata, situação que levou a companhia a ter as notas de crédito derrubadas para patamares próximos ao de “default” nas três maiores firmas de rating do mundo – Moody’s, Standard & Poor’s e Fitch.

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