Crie um atalho do M&E no seu aparelho!
Toque e selecione Adicionar à tela de início.

Aviação

Grupo Latam deve sair do processo de recuperação judicial no dia 3 de novembro

Roberto Alvo, CEO do Grupo Latam Airlines

Roberto Alvo, CEO do Grupo Latam Airlines (Divulgação)

O Grupo Latam acaba de informar que contempla sair do seu processo do Capítulo 11, nos Estados Unidos, no qual ingressou em maio de 2020 depois do forte impacto da pandemia, no próximo dia 3 de novembro. Esse processo vai permitir ao grupo emergir de forma mais ágil, com uma estrutura de custos mais competitiva, uma liquidez adequada para enfrentar o futuro, com cerca de US$ 10,3 bilhões em equity e uma dívida de cerca de US$ 6,9 bilhões.

A Latam Brasil, por exemplo, deixará a recuperação judicial sem dívidas e com uma fortaleza financeira “incomparável”. “Num contexto desafiador e dinâmico, estamos no caminho para concluir o financiamento exigido pelo Plano de Reestruturação. Nas próximas semanas, esperamos sair do Capítulo 11 com US$ 2,2 bilhões de liquidez e uma redução da dívida de cerca de 35% em relação ao que tínhamos quando começamos esse processo”, disse o CEO da Latam, Roberto Alvo.

Na data mencionada, a Latam entregará as ações e os bônus conversíveis para os acionistas e credores, conforme regra aplicável, e pagará certas obrigações, tais como o Empréstimo DIP Junior e outros fees, segundo estabelecido no Plano de Reorganização.

Por outro lado, a companhia anuncia que, após finalizar seu período de direito de preferência (“POP”, sigla em espanhol para período de opción preferente), a segunda rodada (“Segunda Rodada”) e a escolha, pelos credores, das alternativas de pagamento contempladas no Plano de Reorganização, enviou os avisos de obtenção de fundos às partes apoiadoras para concretizar o recebimento dos US$5.4 bilhões de novos fundos detalhados no Plano de Reorganização.

Nessa linha, a Latam informa o resultado da escolha dos credores da Classe 5, respeito dos bônus conversíveis C, cuja subscrição exigia aporte de novos fundos. Ao final, os credores não apoiadores subscreveram 36.215.217 bônus conversíveis C.

“Logo após consideradas as referidas escolhas pelos credores, bem como os resultados do POP e da Segunda Rodada informados ontem, o remanescente de ações e bônus conversíveis não subscritos que consideram uma contribuição de novos fundos é de 31.349.388.220 ações, 735.864.454 bônus conversíveis B e 6.827.128.295 bônus conversíveis C. Esse remanescente deverá ser subscrito pelas partes apoiadoras do Plano de Reorganização sujeito à normativa legal e regulamentar aplicável”, destacou.

Receba nossas newsletters