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Aviação

Grupo polonês ‘define futuro’ da Condor ao anunciar sua aquisição

Divisão aérea conta com Condor e Thomas Cook

Espera-se que a transação seja concluída até abril de 2020

Nem mesmo a falência do Grupo Thomas Cook conseguiu derrubar a alemã Condor, companhia aérea cuja 49,9% das ações estavam nas mãos do conglomerado britânico. Em outubro passado, uma injeção de 380 milhões de euros provenientes do banco estatal alemão KfW manteve a Condor viva e em operação. E nesta sexta-feira (24), aquele futuro que poderia ser incerto, foi definido com o anúncio da aquisição por parte do Grupo Polish Aviation.

O anúncio foi divulgado pelo CEO do Grupo Polish Aviation, Rafal Milczarski, embora os valores não tenham sido revelados. “A aquisição da Condor se encaixa perfeitamente na estratégia da PGL. A compra assegura o futuro da Condor e, assim, oferece a seus funcionários, clientes e parceiros estabilidade e uma ótima perspectiva. Queremos desenvolver ainda mais a Condor na Alemanha e apresentá-la a outras empresas européias”.

A Condor continuará sob a mesma bandeira e sendo gerenciada por sua atual equipe. Já os passageiros poderão aproveitar os benefícios por conta do aprimoramento da conectividade e sinergia operacional entre a companhia alemã e a LOT Polish Airlines, também administrada pelo Grupo Polish Aviation. De acordo com o CEO Rafal, a companhia alemã se tornará “o pilar central na estratégia da PGL com relação ao turismo”.

A Condor agora crescerá tanto na Alemanha quanto em outros países, especialmente na Europa Central e Oriental. Com relação aos investimentos, Milczarski reconhece a necessidade de uma renovação de frota, principalmente a operada em voos de longo curso. A ideia é substituir todos os 16 B767-300ERs utilizados pela Condor atualmente.

“A frota de longa distância da Condor requer uma substituição nos próximos dois ou três anos. Mas serão mais do que 16 novas aeronaves, queremos ter uma frota de pelo menos 20 unidades. Além disso, ainda precisaremos de outros dez widebodies para a LOT, ou seja, o grupo operará 30 aeronaves de longa distância no total”, afirmou o CEO.

Espera-se que a transação seja concluída até abril de 2020, até que as aprovações antitruste usuais tenham sido expedidas e a Condor tenha concluído os procedimentos burocráticos. O investimento da PGL permitirá à Condor reembolsar integralmente o empréstimo de 380 milhões de euros que a companhia aérea recebeu dos governos federais alemão e local do estado de Hessen após a falência do Thomas Cook Group.

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