KLM garante financiamento estatal de 3,4 bilhões de euros

O pacote compreende uma linha de crédito rotativa garantida pelo Estado, de 90%, de € 2,4 bilhões com prazo de vencimento de cinco anos

A KLM assegurou um financiamento estatal de 3,4 bilhões de euros para auxiliar suas operações neste momento de crise por conta da pandemia do novo coronavírus (Covid-19). O negócio só foi fechado pelo fato de duas condições terem sido impostas pelo governo holandês, que desde abril garantiu que ajudaria a KLM num pacote de empréstimos variando de 2 a 4 bilhões de euros: a redução de custos e desempenho operacional sustentável.

Junto com os € 7 bilhões do suporte concedido pelo governo francês à Air France, o suporte total ao Grupo Air France-KLM atingiu € 10,4 bilhões. O pacote compreende uma linha de crédito rotativa garantida pelo Estado, de 90%, de € 2,4 bilhões com prazo de vencimento de cinco anos. A facilidade é concedida por 11 bancos. Há também um empréstimo estatal direto adicional de € 1 bilhão com vencimento em 2026.

• Em abril, o Grupo Air France-KLM já tinha garantindo um financiamento de € 7 bilhões.

O pacote financeiro permanece sujeito à aprovação do Parlamento holandês e garante que a KLM possa continuar suas atividades e que sua posição seja fortalecida no futuro. As condições impostas pelo governo  ao pacote de financiamento referem-se a todo o Grupo KLM e incluem termos de emprego de todos os funcionários, remuneração variável da administração e da alta administração, reestruturação, dividendo, governança, qualidade da malha aérea, sustentabilidade e habitabilidade.

“Devido ao Covid-19, a KLM está atualmente em uma crise sem precedentes. O pacote de financiamento é necessário para garantir o caminho longo e difícil da recuperação. Este é um passo muito importante e expresso minha gratidão em nome de todos os colegas da KLM ao Estado holandês e aos bancos por sua confiança em nossa organização e em nosso futuro. Com o pacote de financiamento, a KLM pode continuar cumprindo seu papel social importante na recuperação econômica e na sustentabilidade. Trabalharemos na restauração da malha aérea e no desenvolvimento do plano de reestruturação e nas condições de longo prazo que foram impostas ao pacote”, completou Pieter Elbers.