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Aviação

Latam Brasil inicia operações do B787 Dreamliner em dezembro

Subsidiária brasileira também adere ao chamado "capítulo 11"

Ao todo, serão quatro aeronaves provenientes da frota do Grupo Latam no Chile destinadas às operações no Brasil

A Latam inicia suas operações com o Boeing 787 Dreamliner a partir de dezembro. Será a primeira aérea do Brasil a operar este avião no território nacional, após término do processo de certificação junto à Anac (Agência Nacional de Aviação Civil). O voo com a primeira aeronave está previsto para 27 de setembro em rota doméstica de São Paulo/Guarulhos para Manaus como parte do processo de certificação do modelo no País.

Ao todo, serão quatro aeronaves provenientes da frota do Grupo Latam no Chile destinadas às operações no Brasil, sendo que a primeira já se encontra em Guarulhos, onde aguarda a finalização dos trâmites para a nacionalização do modelo – hoje com matrícula chilena – de acordo com regulamentação da Agência de Aviação Civil.

A Latam programou para a segunda quinzena de dezembro o primeiro voo internacional do Boeing 787 com passageiros na rota Guarulhos-Madri. Os novos modelos de aeronaves serão usados com prioridade para voos internacionais de longa distância, especialmente para a Europa, em destinos ainda estudados conforme a estratégia da empresa e de acordo com a abertura das fronteiras com o avanço da vacinação contra a Covid-19.

“A decisão de colocar em operação no Brasil um modelo que já era utilizado pelo Grupo vem para gerar mais eficiência para as operações internacionais, que terão agora uma única frota – a da família Boeing, com os 767, 777 e 787. Isso vai deixar a companhia mais competitiva para a volta desse mercado”, explica Jerome Cadier, CEO da Latam Brasil.

A eficiência apontada por Jerome resulta ainda no aproveitamento de pessoal. Com uma frota única de wide-bodies da Boeing, a companhia poderá aproveitar 200 tripulantes técnicos e 900 de cabine do Boeing 777 para operar o 787 Dreamliner. Como os modelos são equivalentes, esses profissionais precisam apenas realizar um treinamento curto e específico para capacitação. E para a manutenção, a companhia já conta com 60 mecânicos habilitados para esse modelo.

“Teremos 50% de redução no custo de treinamentos recorrentes de pilotos e comissários e também com as tripulações de backup, em comparação com modelos que exigem habilitação diferente. O movimento também está atrelado à melhoria operacional para contingências, em caso de troca de aeronaves, por exemplo, e também nos índices operacionais da empresa, como o OTP (on-time performance)”, complementa Harley Meneses, diretor de Operações da Latam Brasil.

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