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Aviação

Latam e Avianca ajustam capacidade e cortam gastos na América Latina

O Grupo Latam é um dos que pretendem cortar milhões em custos operacionais até 2018

O Grupo Latam é um dos que pretendem cortar milhões em custos operacionais até 2018


Dois dos grupos sul-americanos mais importantes da indústria de aviação também estão sofrendo com as fracas condições econômicas constatadas na América Latina em 2015, fator que deve se repitir também em 2016. É o caso do Grupo LATAM e da Avianca Holdings, empresas que foram forçadas a ajustar suas capacidades e aguardar uma possível recuperação de seus respectivos rendimentos no continente.

Ambas também já reforçaram as estratégias e o foco em cortar e controlar os gastos, algo que se tornou ainda mais importante na medida em que as receitas das companhias insistiram em permanecer comedidas. Apesar do baixo rendimento estivesse sob pressão este ano, LATAM e Avianca Holdings registraram números favoráveis a respeito do CASM (Cost Per Available Seat Mile, uma divisão do custo operacional pelo número de assentos por milhas voadas), em parte conduzidos pelo baixo preço do combustível praticado este ano.

O Grupo LATAM é um dos que pretendem cortar milhões em custos operacionais até 2018, após seu plano revelar diversas áreas em que seria possível cortas os gastos, incluindo um decréscimo de 15% em despesas gerais e uma queda de 10% em aquisições de novos serviços e produtos. Este corte está baseado nos resultados das operações LATAM em 2014. No terceiro trimeste de 2015, por exemplo, os benefícios e salários de acordo com o ASK (Número de Assentos por Quilômetro Voado) cairam 17%.

        Z Latam e Avianca ajustam capacidade e cortam gastos na América Latina

Além de focar na diminuição dos gastos, LATAM e Avianca também tr
abalham em cima do corte das despesas de capital com aeronaves devido a fraca economia no continente, com PIB continental recuando 0,1% em 2015. A LATAM já confirmou sua intensão em reduzir em até 40% seu engajamento com a frota entre 2016 e 2018, e projeta uma redução nas despesas que chega a US$ 3 bilhões no período.

Pelo lado da Avianca Holdings, por exemplo, entre o quarto trimestre de 2014 e o terceiro trimestre de 2015, foram registrados gastos de US$ 115 milhões, com destaque para o mês de janeiro, no qual a companhia desembolsou o recorde de US$ 36 milhões para o período. No entanto, para este último trimestre do ano, a companhia espera uma queda de US$ 12 milhões nos custos com combustível dentro da ferramenta contratual conhecida como “fuel hedging”, que ajuda grandes empresas que dependem de combustível a reduzir sua exposição a alta volatilidade no preço, cobrindo qualquer aumento exponencial e inesperado nos custos da companhia.

Os executivos da Avianca Holdings ainda acreditam que estes custos com combustível irão diminuir, algo que ajudará a empresa a melhorar sua perfomance em relação aos gastos operacionais. No entanto, a grande missão da Avianca na América do Sul é: como ajustar sua estrutura de gastos rapidamente para manter os rendimentos no continente? Uma das opções encontradas pela empresa neste corte de gastos é estabelecer um novo centro de treinamento de pilotos, por exemplo, eliminando a necessidade de envia-los a Miami para dar os passos necessários.

Fonte: CAPA

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