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Aviação

Lufthansa declara que precisará de ajuda financeira para ‘sobreviver’

Lufthansa-Group

Lufthansa parece já ter a certeza de receber ajuda do governo alemão e dos governos da Áustria, Suíça e Bélgica, onde estão as suas principais subsidiárias

O Grupo Lufthansa declarou nessa quinta-feira (23) que precisará de assistência financeira de países onde suas companhias são originais para “sobreviver”, já que não conseguirá acesso suficiente ao crédito nos mercados financeiros. Em processo de reestruturação por conta da pandemia do novo coronavírus (Covid-19), o grupo alemão foi obrigado a desativar aeronaves, encerrou as atividades da Germanwings e segue perdendo cerca de um milhão de euros por hora.

O CEO Carsten Spohr lembrou que a Lufthansa tem US$ 4,8 bilhões em liquidez e afirmou que não sabe ainda quando suas companhias poderão retomar as operações de voo que vão além das que realiza atualmente de repatriação. De acordo com fontes da companhia, a Lufthansa parece já ter a certeza de receber ajuda do governo alemão e dos governos da Áustria, Suíça e Bélgica, onde estão as suas principais subsidiárias como Austrian, SWISS e Brussels Airlines.

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“Pela perspectiva dos negócios, com relação aos passivos multibilionários existentes relacionados a contas a pagar e a reembolsos de bilhetes cancelados, bem como dos pagamentos futuros de passivos financeiros, o Grupo espera um declínio significativo da liquidez nas próximas semanas”, afirmou a empresa, que “não espera poder cobrir os requisitos de capital resultantes com mais empréstimos no mercado. O Grupo está, portanto, em intensas negociações com os governos de seus países de origem em relação a vários instrumentos de financiamento para garantir de forma sustentável a solvência do Grupo em um futuro próximo. Estamos confiantes de que as negociações levarão a uma conclusão bem-sucedida”.

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