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Aviação

Em reestruturação, Grupo Lufthansa desativa aeronaves e fecha companhia aérea

Lufthansa oferece seis novos destinos turísticos a partir de Frankfurt e Munique

Somente na Lufthansa serão 18 aeronaves desativadas permanentemente, incluindo seis A380s

O conselho executivo do Grupo Lufthansa (Deutsche Lufthansa AG) anunciou uma série de medidas de reestruturação para se adaptar a realidade do transporte aéreo durante e após a pandemia de coronavírus (Covid-19). A decisão considera um cenário provável de que a demanda de passageiros demore meses ou até anos para retornar aos níveis pré-pandemia. As decisões tomadas nesta terça-feira (7) afetarão quase todas as operações de voo do Grupo Lufthansa.

“Segundo avaliação, levará meses até que as restrições globais de viagens sejam completamente afrouxadas e anos até que a demanda mundial por viagens aéreas retorne aos níveis pré-crise. Com base nessa avaliação, o Conselho Executivo decidiu tomar medidas extensivas para reduzir a capacidade das operações de voo e administração a longo prazo”, destacou o grupo em comunicado.

Entre as principais decisões está o fechamento da Germanwings, uma de suas empresas de baixo custo. Também foi anunciada uma redução significativa das operações da Eurowings, além de cortes em empregos administrativos. Outra medida será a desativação de diversas aeronaves de todas as suas empresas, medida que inclui Lufthansa, Eurowings, SWISS, Austrian Airlines, Brussels Airlines e Edelweiss.

Somente na Lufthansa serão 18 aeronaves desativadas permanentemente, sendo seis Airbus A380s e sete A340-600s, além de cinco Boeing 747-400s. Outros 11 Airbus A320 serão retirados das operações de curta distância.

Os seis A380 já estavam programados para venda à Airbus em 2022. A decisão de eliminar gradualmente sete A340-600 e cinco Boeing 747-400 foi tomada com base nas desvantagens ambientais e econômicas desses tipos de aeronaves. Com essa decisão, a Lufthansa reduzirá a capacidade em seus centros em Frankfurt e Munique.

A Lufthansa Cityline também retirará três aeronaves Airbus A340-300 de serviço. Desde 2015, a transportadora regional opera voos para destinos turísticos de longo curso para a Lufthansa.

Os programas de reestruturação já iniciados na Austrian Airlines e Brussels Airlines serão intensificados devido à crise do coronavírus. Entre outras coisas, as duas empresas estão trabalhando para reduzir suas frotas.

A Swiss Air Lines também ajustará o tamanho de sua frota, atrasando a entrega de novas aeronaves de curta distância e considerando a retirada antecipada de aeronaves antigas. As companhias aéreas do Grupo Lufthansa já encerraram quase todos os contratos de arrendamento com outras companhias aéreas.

“O objetivo permanece o mesmo para todos os funcionários afetados pelas medidas de reestruturação: oferecer ao maior número possível de pessoas um emprego continuado no Grupo Lufthansa. Portanto, conversas com sindicatos e conselhos de trabalhadores devem ser organizadas rapidamente para discutir, entre outras coisas, novos modelos de emprego, a fim de manter o maior número possível de empregos”, completa o comunicado.

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