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Aviação

Lufthansa terá 12 voos semanais para o Brasil em dezembro e janeiro

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Tom Maes, diretor Sênior de Vendas para América do Sul da Lufthansa

O Grupo Lufthansa realizou uma conferência de imprensa, na manhã desta quinta-feira (10), para o mercado brasileiro, a fim de revelar um balanço do que foi o ano de 2020 em meio a pandemia. Participaram do encontro, Tom Maes, diretor Sênior de Vendas para América do Sul, e Annette Taeuber, diretora de Vendas Brasil do Grupo Lufthansa. O evento ainda contou com a participação de Cleverton Vighy, diretor regional para o Brasil da Lufthansa Cargo.

Tom Maes lembrou que a Lufthansa atualmente opera 12 voos semanais para o Brasil, já com aumento para alta temporada de verão. O número está bem abaixo das 26 frequências que eram operadas antes da pandemia, mas com uma taxa de ocupação média de 60%, o que, segundo ele, está bem acima de outras aéreas. O diretor destacou ainda o lançamento do voo São Paulo-Munique antes da pandemia. “Um sucesso de demanda, superando a demanda de outros voos”, destacou.

Sendo assim, em dezembro e janeiro os voos da Lufthansa partirão diariamente de Guarulhos às 19h35 e chegarão em Frankfurt às 11h10 do dia seguinte (hora local). Os voos de retorno partem da cidade alemã às 21h35, pousando em São Paulo às 05h35 do dia seguinte (hora local). Já a SWISS, que atualmente conta com três frequências semanais entre Guarulhos e Zurique, todas às terças, sextas e domingos, ganhará o reforço temporário de dois voos adicionais.

Com raízes fortes na comunidade brasileira, Tom lembrou que Lufthansa nunca deixou de operar no Brasil, o que mostra a importância do mercado para a Lufthansa, embora o mercado tenha reduzido muito de 2019 para 2020.

“Tivemos 1.780 voos para o Brasil em 2019, e em 2020 teremos 680 frequências. O mercado reduziu muito, é claro, mas estou orgulhoso já que a Lufthansa nunca deixou de voar entre Guarulhos e Frankfurt, uma das únicas cinco rotas intercontinentais que a Lufhtansa ofereceu sem interrupção, enfatizando a importância do mercado brasileiro para nós. Garantimos assim uma ponte aérea entre Brasil e Europa naquele momento”, revelou o diretor.

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Annette Taeuber, diretora de Vendas Brasil do Grupo Lufthansa

Annette Taeuber, diretora de Vendas Brasil do Grupo Lufthansa, por sua vez, afirmou que a pandemia pegou a Lufthansa de surpresa, num momento que, segundo ela, “surfava na crista da onda”, com 26 voos semanais para o Brasil.

“As vendas chegaram a cair 90%. Agora, nesta retomada, o mundo caminha para protocolos internacionais padronizados. Junto com a Iata, estamos trabalhando para termos voos Covid Free. Em novembro, mesmo durante a crise, continuamos buscando oferecer soluções para nossos clientes, como converter assentos Economy em cama na classe econômica em voos para o Brasil. E ainda ampliamos oferta: ao invés de cinco, passamos a ter voos diários para Frankfurt, além de termos registrado crescimento na taxa de ocupação. Eu acredito que o pior já passou”, revelou.

“Em dezembro e janeiro teremos quase 50% da oferta que oferecíamos no mesmo período de 2019. São Paulo-Frankfurt é uma das rotas mais importantes. Este crescimento de oferta (para voos diários) aconteceu em poucas rotas da Lufthansa.

Ainda de acordo com a diretora de Vendas, “em dezembro e janeiro teremos quase 50% da oferta que oferecíamos no mesmo período de 2019. São Paulo-Frankfurt é uma das rotas mais importantes. Este crescimento de oferta (para voos diários) aconteceu em poucas rotas da Lufthansa. Agora, a vacina é uma realidade, que chegará com notícias boas em 2021 para que tudo melhore, e vai mesmo… Estamos muito animados e precisamos estar preparados”, disse.

Transporte de vacinas

A Lufthansa tem o desafio de transportar a vacina de Covid-19, mas investiu em infraestrutura para este momento. Em 2019, a empresa já tinha transportado mais de 100 mil toneladas de farmacêuticos. Com a Covid-19, a oferta para armazenamento de carga em Frankfurt cresceu para 8 mil metros quadrados de área, considerada a maior estrutura gelada da Europa.

“Em 2021, a Lufthansa vai triplicar a oferta de gelo seco por conta das vacinas e lançará um produto novo para o transporte delas, que entra em vigor em janeiro e preparado para uma alta demanda pelos próximos 18 meses”, disse Cleverton Vighy, diretor regional para o Brasil da Lufthansa Cargo.

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