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Aviação / Política

Ministro celebra introdução de combustível de aviação JET-A no Brasil

A Diretoria Colegiada da ANP aprovou a alteração da Resolução 778/19, que estabelece especificações dos querosenes de aviação, para introdução do querosene de aviação JET-A no país. Com a resolução, a principal alteração é a introdução, no Brasil, do querosene de aviação JET-A, comercializado no mercado internacional, que também poderá ser produzido nas refinarias do país e importado.

Gilson Machado, presidente da Embratur

Gilson Machado, ministro do Turismo

Segundo o ministro do Turismo, Gilson Machado Neto, as especificações propostas permitem ainda a manutenção do querosene JET-A1, utilizado atualmente no país. O objetivo é aumentar a oferta de querosenes, gerando potencial de redução de custos para companhias de aviação e, por extensão, de preços de passagens aéreas. “Por determinação do presidente Bolsonaro, estamos mudando a realidade de sermos um dos piores ambientes de negócio do mundo para uma companhia aérea. Porque sabemos que quem gera emprego é o empresário, não o governo!”, disse Gilson.

Segundo o ministro, o lucro de uma companhia distribuidora de combustível no mundo todo é em torno de 7% a 12 no máximo. Aqui no Brasil o lucro chega a 30%. “Ou seja, 30% do custo da aviação, vem oriunda de que? Do combustível de aviação. Porque se a gente tirar o ICMS do combustível, quantos empregos seriam gerados e qual seria o tamanho do desenvolvimento para a região dentro da nossa cadeia de 52 setores do turismo?”, indagou.

Segundo o ministro, o lucro de uma companhia distribuidora de combustível no mundo todo é em torno de 7% a 12 no máximo. Aqui no Brasil o lucro chega a 30%. “Ou seja, 30% do custo da aviação, vem oriunda de que? Do combustível de aviação”.

Gilson lembrou de algumas vítimas do estado brasileiro nas últimas décadas. “Varig, Transbrasil, VASP, Cruzeiro, OceanAir, Nordeste, Rio Sul, Real, TAF, NOAR e na região amazônia a TABA e a Paraense. Será que todas essas companhias aéreas foram incompetentes? Ou a culpa foi nossa? Eu quis levar meu filho para São Gabriel da Cachoeira (AM) dois anos atrás, e a passagem custava mais caro  do que ir para Austrália com tudo incluído”, frisou o ministro.

O executivo ainda lembrou que o Brasil é o maior fabricante de jatos de média distância do mundo e que os aviões mais competitivos hoje são da Embraer. “O melhor preço de quilômetro rodado por cadeira é conseguido com tecnologia brasileira. E onde é que isso beneficia o turista brasileiro? Hoje um avião fabricado no Brasil, para ser usado em nosso mercado, precisa antes ser exportado pro Uruguai. Estamos lutando para mudar isso desde o começo do governo, e não vamos desistir”, disse.

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