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O conceito “híbrido”, que não se encaixa nem no segmento low-cost e nem no segmento clássico de voos comerciais de passageiros, não convenceu o novo CEO
O novo CEO da Air France-KLM, Benjamin Smith, não ficou convencido com o conceito “híbrido” criado para a subsidiária Joon, companhia aérea lançada em 2017 com um estilo mais despojado e que tinha o objetivo de chamar a atenção de um público mais jovem. Por conta disso, o executivo parece já ter decidido encerrar as operações da companhia que pelo visto não chegará a completar nem dois anos de idade.
O conceito “híbrido” da transportadora, que não se encaixa nem no segmento low-cost e nem no segmento clássico de voos comerciais de passageiros, foi criado há um ano para ajudar a Air France a manter suas operações em rotas consideradas deficitárias. De acordo com informações do jornal francês Le Figaro, o desaparecimento da Joon é hoje certa de acontecer, embora o Conselho Administrativo da Air France ainda não tenha abordado o assunto e, consequentemente, batido o martelo com relação a decisão.
Uma vez descontinuada, a Joon daria adeus ao Brasil. Isto porque desde o dia 4 de maio de 2018, a companhia opera voos semanais entre Paris/CDG e Fortaleza/FOR a bordo dos clássicos A340-300. Sendo assim, o grupo teria que realocar aeronaves da frota principal da Air France para esta rota. Em maio de 2018, a Joon by Air France chegou a marca de 1 milhão de passageiros. As operações começaram no dia 1 de dezembro de 2017.
Fonte: Le Figaro
