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Aviação

Participação da Azul na TAP é adquirida pelo governo português

Com isso, companhia portuguesa é reestatizada

Com isso, companhia portuguesa é reestatizada

A Azul Linhas Aéreas chegou a um acordo com o Governo Português para permitir uma injeção de capital vital na TAP. O acordo consiste na venda da participação indireta da Azul na TAP de 6%, por aproximadamente R$ 65 milhões, e na eliminação do direito de conversão dos bônus seniores detidos pela companhia de € 90 milhões com vencimento em 2026.

Além disso, todas as demais condições contratuais dos bônus seniores serão mantidas, incluindo o status de credor sênior, taxa de juro anual de 7,5% e o direito à constituição das garantias previstas nos respectivos termos e condições, como o programa de fidelidade da TAP. O valor de face mais juros acumulados do título é de aproximadamente R$ 680 milhões. A transação permanece sujeita às aprovações corporativas exigidas pela Azul, inclusive dos acionistas em assembleia geral extraordinária.

“Como muitas outras companhias aéreas em todo o mundo, a TAP foi severamente impactada pela crise da pandemia de Covid-19. Com a ajuda fornecida pelo governo português, seremos capazes de garantir a continuação da TAP, e também manter a integridade de nosso investimento”, disse John Rodgerson, CEO da Azul.

Em fevereiro deste ano, as companhias tinham até anunciado um acordo de cooperação comercial no Brasil.

Também nesta semana, como divulgado aqui pelo M&E o que corroborou pela imprensa portuguesa, a TAP segue mesmo o caminho da reestatização. O empresário Humberto Pedrosa, que detém a sociedade Atlantic Gateway com o próprio David Neeleman, e assim são donos de 45% da TAP, até cogitou comprar as ações de Neeleman por 45 milhões de euros para justamente evitar o processo de reestatização, mas as negociações não fluíram.

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