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Os cinco principais destinos domésticos em agosto (SP, RJ, MG, PR e DF) representaram cerca de 53% do total comercializado (Felipe Menezes/Inframerica)
O bilhete aéreo em agosto foi comercializado pelo preço médio de R$ 687,82, uma alta real de 34,7% em comparação com o mesmo mês em 2019, antes da pandemia, quando a tarifa média custava R$ 510,67. É o que mostra o painel de indicadores de tarifas aéreas domésticas da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).
O estudo revela ainda que 21% dos bilhetes comercializados em agosto custaram até R$ 300,00; cerca de 45% foram vendidos abaixo de R$ 500,00; e 7,6% custaram acima de R$ 1.500,00. E, segundo a Anac, o preço do querosene de aviação (QAV), entre julho/2019 e julho/2022, aumentou cerca de 169%, pressionando o preço do bilhete aéreo, embora desde o final de agosto este item venha apresentando queda nos preços divulgados pela ANP.
Os cinco principais destinos domésticos em agosto (SP, RJ, MG, PR e DF) representaram cerca de 53% do total comercializado, sendo que São Paulo representou 24,8% desse total (tarifa média de R$ 645,62), o destino doméstico mais procurado em agosto, seguido do Rio de Janeiro, com 9,5% (tarifa média de R$ 681,92), e Minas Gerais, com 6,7% (tarifa média de R$ 596,30).
O valor médio pago pelo passageiro por quilômetro voado, também conhecido como yield, subiu 24,5% em agosto deste ano (R$ 0,5483) em relação ao resultado apurado em 2019 (R$ 0,4405). Nesse item, o Acre apresentou o menor valor do yield, de R$ 0,3481. Por outro lado, Minas Gerais foi a Unidade da Federação com o maior valor por quilômetro voado, R$ 0,7031.
INTERNACIONAL – Já no cenário internacional, o preço médio da tarifa aérea comercializada em agosto de 2022 foi de US$ 837, um aumento de 25% relativo à tarifa média praticada no mesmo período em 2019, de US$ 672.
